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REINO UNIDO

Reino Unido: "ataque terrorista" em Londres

A polícia confirmou que morreram hoje 4 pessoas e que há uma vintena de feridos, após um indíviduo ter atropelado pessoas numa ponte e ter tentado invadir o Parlamento britânico. As autoridades estão a qualificar o caso de "atentado terrorista, até prova do contrário". Não se sabe ainda se o incidente foi obra de um ou de mais indíviduos, mas as autoridades estão a trabalhar segundo a suposição de que há apenas um único atacante.

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Às 14h40 TMG, os órgãos de comunicação britânicos deram conta de um tiroteio à frente do Parlamento. A polícia confirmou entretanto que um indíviduo tentou entrar no Parlamento com uma faca, ferindo um polícia que entretanto morreu, e depois, foi abatido a tiro pelas autoridades.

Antes, atropelou várias pessoas na ponte de Westminister, tendo matado duas. As autoridades avançaram também que há uma vintena de feridos, alguns deles "em situação catastrófica".Surgiram também relatos de uma mulher que terá sido tirada do rio Tamisa com ferimentos graves. Além disso, o primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, já confirmou que, entre os feridos, se encontram três estudantes franceses de 15 e 16 anos.

Devido ao incidente, o Parlamento britânico foi encerrado com várias pessoas a ficarem fechadas no interior. Já o Parlamento escocês, que debatia hoje à tarde a independência, também decidiu suspender todas as actividades. Entretanto, o Parlamento já emitiu um comunicado onde afirma que amanhã retomará o seu funcionamento normal.

O incidente ocorreu após a primeira-ministra britânica, Theresa May, ter falado no Parlamento. O porta-voz de Downing Street já afirmou, entretanto, que a primeira-ministra se "encontra em segurança".

Reacções ao atentado

Já estão a haver várias reacções ao acontecimento. O presidente francês, François Hollande, disse nomeadamente que "exprimia toda a solidariedade e todo o apoio ao povo britânico". A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou também que a "Alemanha se encontra com o Reino Unido no combate ao terrorismo".

Já Donald Trump ligou à primeira-ministra britânica, Theresa May. O assessor da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que "naturalmente, condenamos o atentado. Aplaudimos a resposta rápida da polícia britânica". Theresa May anunciou que vai presidir a uma reunião de crise acerca do incidente. 

Entretanto, a zona foi fechada à circulação e as autoridades estão a aconselhar as pessoas a não se aproximarem. 

De realçar que este incidente ocorre precisamente um ano após os atentados de Bruxelas, que fizeram 32 mortos e mais de 300 feridos. 

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