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Amnistia Internacional: pena de morte recuou em 2016

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A ONG de defesa dos Direitos Humanos Amnistia Internacional publicou o seu relatório anual sobre a pena de morte, um documento no qual constata que no ano de 2016 foram oficialmente executadas 1032 pessoas, o que representa uma diminuição global de 37% comparando com os dados de 2015, isto contudo sem contar com a China, país que não forneceu dados para este relatório mas que segundo estimativas da Amnistia Internacional poderia ter executado umas 2000 pessoas.

Este relatório està disponível na página da ONG.
Este relatório està disponível na página da ONG. ANTHONY WALLACE / AFP
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Ainda de acordo com esta organização, 90% das execuções a nível mundial concentram-se em cinco países. Para além da China, trata-se do Irão, do Paquistão, da Arábia Saudita e do Iraque, o que para a Amnistia internacional facilita a identificação dos alvos de uma acção para a abolição da pena de morte.

Relativamente à África subsariana, a Amnistia Internacional dá conta de dados paradoxais: enquanto há uma crescente tendência para abolir ou recorrer o menos possível a esta prática numa larga maioria de países, certos outros como a Nigéria conhecem aumentos substanciais das condenações à pena de morte.

Em entrevista com a RFI, Pedro Neto, director executivo da secção portuguesa da Amnistia Internacional analisou estes novos dados, designadamente a tendência para a diminuição global da aplicação da pena capital.
 

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