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ESTADOS UNIDOS

Estados Unidos: Trump preparado para encontrar Kim Jong-Un

Numa altura em que a Coreia do Norte ameaça fazer um sexto teste nuclear, o presidente americano, Donald Trump, anunciou ontem que está pronto para encontrar Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte, "caso as condições estejam reunidas".

Donald Trump, numa entrevista à agência Bloomberg, disse que "ficaria honrado de encontrar Kim Jong-Un".
Donald Trump, numa entrevista à agência Bloomberg, disse que "ficaria honrado de encontrar Kim Jong-Un". REUTERS/Kevin Lamarque
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As tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos atingiram ontem um novo patamar, após o regime de Pyongyang ter anunciado que está prestes a levar a cabo o sexto teste nuclear da sua história. Face a estas afirmações, Donald Trump, numa entrevista à agência Bloomberg, disse que "ficaria honrado de encontrar Kim Jong-Un". 

Mais tarde, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, relativizou estas declarações ao dizer que um encontro entre os dois dirigentes "não era exequível nos próximos tempos". Para tal, segundo Sean Spicer, é necessário que o regime de Pyongyang "mude imediatamente o seu comportamento provocador". 

As tensões têm aumentado drasticamente nas últimas semanas entre os dois países, já que Washington endureceu o seu discurso relativamente a Pyongyang com a chegada de Donald Trump. Depois de ter enviado um porta-aviões para a península coreana, o presidente dos Estados Unidos afirmou também que "a Coreia do Norte estava à procura de problemas" mas que ele "resolveria a situação". 

Em resposta, Pyongyang acelerou o seu programa nuclear e vários analistas consideram que o país está cada vez mais perto de se dotar de mísseis nucleares passíveis de atingir o solo dos Estados Unidos. 

Pequim pede a Washington para retirar sistema anti-balístico da Coreia do Sul

As declarações de Donald Trump ocorrem também numa altura em que o THAAD, o sistema antibalístico instalado pelos Estados Unidos na Coreia do Sul, acaba de se tornar operacional. O objectivo do dispositivo é o de interceptar mísseis norte-coreanos.

Hoje, Pequim pediu a "suspensão imediata" deste projecto. Gen Shuang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, afirmou que "tomarão todas as medidas necessárias para defender os interesses da China". A  principal preocupação dos responsáveis chineses é o facto de que este sistema, dotado de rádares, serviria também para espiar o território chinês, ainda que Washington afirme que o utiliza apenas para fins preventivos.

De realçar que Pequim é o aliado mais importante da Coreia do Norte e, aquando da visita do presidente Xi Jinping aos Estados Unidos, no início do mês de Abril, Donald Trump tinha pedido ao chefe de Estado para pressionar a Coreia do Norte de maneira a que esta desista do seu programa nuclear. 

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