Donald Trump despede director do FBI
O Presidente norte-americano despediu o director do FBI alegando que James Comey não era “capaz de liderar com eficácia a função que assumia”.
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Washington recorda momentos do escândalo do Watergate, que não acabou bem para o antigo Presidente.
Tal como fez Nixon, Donald Trump despediu o homem que liderava investigações no FBI e que conduziu trabalhos sobre o envolvimento da sua campanha eleitoral com a Rússia.
James Comey cumpria o terceiro de dez anos de mandato. A oposição descreve a operação como uma forma de"encobrimento".
O director do FBI encontrava-se em Los Angeles quando soube da notícia de que tinha sido despedido por Donald Trump. A primeira reacção foi pensar que se tratava de de uma partida, mas rapidamente recebeu confirmação do despedimento.
A Casa Branca garante que a demissão de James Comey nada tem a ver com a Rússia, mas sim na forma como procedeu à investigação ao caso dos emails de Hillary Clinton, o que, alega a Administração de Trump, o deixou incapaz de "liderar o FBI de forma eficaz".
De Moscovo também surgem críticas de Edward Snowden, o antigo agente da Agência de Segurança Nacional que fugiu dos Estados Unidos e revelou a dimensão da máquina de espionagem electrónica de Washington. O dissidente lembra que James Comey tentou, "durante anos", coloca-lo na prisão, mas que ainda assim é contra o seu despedimento.
O antigo procurador federal e antigo vice-secretário da Justice, James Comey, de 56 anos, foi nomeado pelo antigo Presidente democrata, Barack Obama, para a direcção do FBI.
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