Donald Trump:luta contra terrorismo não é batalha entre religiões

Depois de ter assinado um importante contrato, para a venda de armas americanas à Arábia Saudita, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump abordou neste domingo a vertente político-diplomática da sua viagem ao Médio-Oriente. No seu discurso efectuado em Riade, capital da Arábia Saudita , o Chefe de Estado americano incidiu sobre a luta contra o terrorismo e em particular contra o islamismo radical. Trump sublinhou que o combate ao terrorismo, não é uma batalha entre religiões.

O Presidente Donald Trump , acompanhado pela sua esposa Melania Trump, em Riade no âmbito da Cimeira dos Países Árabes e Islâmicos. 20 de Maio de 2017 no âmbito d Reuters

No seu primeiro discurso efectuado no estrangeiro, em Riade , onde ele foi o convidado d honra da cimeira dos países árabes e islâmicos , o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , lançou um apelo ao prosseguimento da luta contra o terrorismo e em particular contra o islamismo radical. Trump realçou que a luta contra o terror, não é uma batalha entre religiões. Segundo o Chefe de Estado americano , a luta contra o terrorismo é uma batalha entre bárbaros criminosos que procuram destruir vidas humanas e pessoas honestas de todas as religiões que desejam preservá-las. Donald Trump acrescentou que a luta contra o terrorismo, é uma batalha entre o bem e o mal.

Através do discurso de Riade, o número um americano enterrou a sua retórica de campanha, na qual ele afirmava designadamente que os muçulmanos detestam os Estados Unidos. Donald Trump lançou um apelo aos dirigentes dos paises árabes e islâmicos para que eles combatam o islamismo extremista." Os líderes religiosos do Islão deverão dizer aos candidatos ao terrorismo, que a bárbarie não lhes vai dar a glória",disse  nomeadamente o Presidente dos  Estados Unidos . Trump reiterou o apoio dos Estados Unidos aos países árabes , mas sublinhou que só eles próprios poderão combater o islamismo radical nas suas sociedades. Donald Trump afirmou que cabe aos árabes escolher o futuro que querem para os seus filhos.