NATO integra coligação anti-grupo do Estado Islâmico
A NATO vai passar a integrar a coligação internacional contra o grupo jihadista do Estado Islâmico, avançou esta quinta-feira o secretário-geral norte-americano, Jens Stoltenberg. O anunciou acontece horas antes da cimeira da NATO, em Bruxelas, na qual participa pela primeira vez o Presidente Donald Trump.
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Esta era já uma reclamação de longa dos Estados Unidos da América que dirigem a coligação internacional anti- grupo do Estado Islâmico. O secretário-geral norte-americano, Jens Stoltenberg, assegurou que se trata de “uma forte mensagem política de unidade na luta contra o terrorismo”.
Contudo, “isto não significa que a NATO se vai implicar nas operações de combate”, sublinhou o secretário-geral norte-americano diante da imprensa em Bruxelas.
Os 28 chefes de Estado e de governo da Aliança Atlântica reúnem-se esta tarde em Bruxelas para a inauguração da nova sede da NATO, que será seguida de um jantar de trabalho.
Está prevista a adopção de um “plano de acção” que defina medidas concretas para intensificar a luta anti-terrorista. Estas medidas foram propostas por Donald Trump que repetiu, durante vários meses, que a NATO estava “obsoleta”.
Ao se tornar membro da coligação, a NATO passa a beneficiar de “uma melhor plataforma para se coordenar com a coligação internacional”, explicou Jens Stoltenberg. A NATO vai aumentar as horas de voos dos aviões radar Awacs, no céu turco, que vigiam a actividade aérea no Iraque e na Síria. Será ainda criada uma nova célula dedicada à partilha de informação sobre as redes jihadistas, nomeadamente sobre os jihadistas estrangeiros.
A decisão da NATO acontece três dias após o atentado de Manchester que fez 22 mortos e 64 feridos e que foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico.
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