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Brexit

Theresa May, dois meses para encontrar soluções

Os líderes europeus,reunidos em Bruxelas na sexta-feira 20 de Outubro, decidiram não avançar sobre o "Brexit", e viraram as atenções para outros assuntos como a Turquia.

Theresa May, líder do Governo britânico.
Theresa May, líder do Governo britânico. @ Geert Vanden Wijngaert / POOL / AFP
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A 29 de Março de 2019 o Reino Unido deverá sair oficialmente da União Europeia. Quando já falta menos de um ano e meio para a saída, o "Brexit", as negociações entre a UE e os britânicos ainda não ultrapassaram a primeira fase.

Na sexta-feira, 20 de Outubro, os líderes europeus decidiram mais uma vez adiar qualquer decisão, adiando os avanços das negociações para Dezembro, altura em que faltará pouco mais de um ano para a saída do Reino Unido.

No entanto, esta decisão vem na sequência das dificuldades que a líder do Governo britânico, Theresa May, tem encontrado no seu país. Os eurocépticos querem uma saída sem acordo com a União Europeia, solução que não é do agrado da dirigente britânica.

Theresa May tem agora dois meses para tentar inverter a situação. Do lado dos líderes europeus verificou-se uma certa serenidade nos discursos.

Em entrevista à RFI, Manuel Dos Santos, eurodeputado socialista português, afirmou que "a postura actual dos dirigentes europeus é compreensível, porque sabem que quem pode perder mais com uma saída forçada é o Reino Unido".

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Manuel Dos Santos, eurodeputado socialista português

Turquia, cada vez mais longe da UE

Os dirigentes europeus decidiram utilizar parte dos fundos de adesão destinados à Turquia, embora sem suspender as negociações para a adesão deste país à União Europeia.

Recorde-se que a União Europeia não pode cortar as relações com o país do Presidente Recep Erdogan, com quem estabeleceu um acordo vital para manter milhões de refugiados do Médio Oriente fora das fronteiras europeias.

O compromisso encontrado foi retirar 4,4 mil milhões de euros dos fundos de pré-adesão à Turquia de 2014 a 2020. De notar que apenas 368 milhões foram entregues aos turcos. Os dirigentes europeus não fecham a porta à Turquia, mas admitem que a situação actual que se vive no país torna difícil a adesão.

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