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Relações internacionais/Israel

ONU vota contra reconhecimento de Jerusalém

Depois das reações na cena internacional, contrárias ao reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos Estados Unidos, a ONU votou, condenando a decisão tomada por Donald Trump. As expectativas apontavam para que a votação desta quinta -feira fosse desfavorável à administração americana. Perante o isolamento de que é alvo o governo de Washington nas Nações Unidas, a embaixadora dos Estados Unidos junto da ONU, Nikki Haley, sob a forma de ameaças veladas, declarou que o seu país nunca esquecerá dos países que votaram contra a decisão americana.

Assembleia Geral da ONU vota contra reconhecimento de Jerusalém pelos Estados Unidos. 21.12.2017
Assembleia Geral da ONU vota contra reconhecimento de Jerusalém pelos Estados Unidos. 21.12.2017 SPENCER PLATT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
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Isolado no seio da ONU, após a sua decisão de 6 de Dezembro, que reconhece Jerusalém como capital do Estdao de Israel, os Estados Unidos, segundo declarações da sua embaixadora nas Nações Unidas, Nikki Haley, vão retaliar contra os países que reprovaram através do seu voto o citado reconhecimento. A representante americana da ONU, sublinhou que os Estados Unidos não se esquecerão do voto de cada membro.

Assembleia Geral adoptou na sua maioria a resolução que condena o reconhecimento por Washington de Jerusalém como capital de Israel. Dos 193 países membros, 128 votaram a favor, 9 contra e 35 decidiram abster-se. Donald Trump ameaçou de represálias financeiras, os países que votaram pela resolução da ONU.

Israel tinha igualmente reagido à perspectiva de uma votação desfavorável ao reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado hebreu, por intermédio de Danny Danon, seu embaixador junto da instituição sediada em Nova Iorque, afirmando que o país jamais será expulso da Cidade Santa.

Uma proposta de resolução que reprova a iniciativa americana sobre o estatuto de Jerusalém , foi encaminhada para a Assembleia Geral da ONU, depois dos Estados Unidos a terem vetado no Conselho de Segurança , na segunda-feira passada.

 

Dos quinze países do Conselho de Segurança somente os Estados Unidos votaram contra, exercendo o direito de veto a que lhe dá a sua qualidade de membro permanente do referido orgão das Nações Unidas.

 

 

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