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Mundo

Decretado estado de emergência nas Maldivas

O Presidente das Maldivas revelou que decretou o estado de emergência no país para investigar uma alegada conspiração de golpe de Estado.

Forças policiais durante um protesto da oposição contra medidas do governo pedindo a libertação dos seus líderes detidos, entre eles o antigo Presidente Mohamed Nasheed, 5 de Fevereiro de 2018.
Forças policiais durante um protesto da oposição contra medidas do governo pedindo a libertação dos seus líderes detidos, entre eles o antigo Presidente Mohamed Nasheed, 5 de Fevereiro de 2018. REUTERS
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As Maldivas estão mergulhadas numa forte crise política, o Presidente declarou o estado de emergência para os próximos 15 dias.

Abdulla Yameen não aceitou as ordens do Supremo Tribunal de Justiça, que mandou libertar presos políticos da oposição. O Supremo que entretanto voltou atrás na sua decisão de libertar os opositores.

O líder do principal partido da oposição, Mohamed Nasheed, fez apelo a uma intervenção militar à União Indiana e de bloqueio económico aos Estados Unidos da América no rescaldo das detenções de dois juízes críticos do actual governo.

"Uma decisão desesperada" segundo a deputada da oposição Eva Abdulla que considera que o estado de emergência só mostra que o actual Governo perdeu "tudo, incluindo confiança das pessoas e das instituições”.

No domingo passado, o Parlamento foi cercado pelas forças de segurança, a oposição apelou à comunidade internacional para pressionar o Governo maldivo no sentido de “respeitar o Estado de Direito” e implementar a decisão do Supremo Tribunal.

As Nações Unidas, a União Europeia e governos como o indiano, o norte-americano e o britânico já pediram que Yameen obedecesse às ordens da justiça maldiva.

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