Estados Unidos, as taxas de Trump ou a má gestão de Paris
Publicado a:
Ouvir - 04:19
As primeiras páginas dos jornais franceses apresentam-se diversificadas tanto em relação a assuntos de política interna com de política internacional. LE MONDE, titula: proteccionismo: Trump lança hostilidades. Os Estados Unidos vão aplicar taxas de importação de aço, 25% e de alumínio, 10%. Trump oferece uma vitória ao campo proteccionista, que observadores da Casa Branca, pensavam estar enfraquecido desde a saída de Bannon. A União europeia e o Canadá prometem medidas de retaliação, sublinha LE MONDE.Por seu lado, LIBÉRATION, dá relevo às armas nos Estados Unidos com Trump a abrir o debate. Duas semanas depois do assassínio de 17 alunos de um liceu de Flórida, há uma certa mudança, com uma baixa na venda de armas e o presidente, adoptando um novo discurso: "Não é muito popular dizer, do ponto de vista da NRA, associação nacional de espingardas, mas vou ter que dizê-lo: Você pode comprar uma pistola aos 18,19 e 20 anos"."Mas um jovem de 18 anos pode comprar a arma utilizada na matança de Flórida? Isto não tem sentido", declarou, Trump, numa reunião, com a participação de republicanos, que ficaram atónitos, pois defendem o lobby das armas, nota LIBÉRATION.LA CROIX, puxa para o seu título principal, Os italianos desorientados. Pesadas incertezas sobre as eleições legislativas de domingo que ocorrem num contexto moroso, marcado pelo eurocepticismo e a recusa de imigrantes.Nunca a Europa ewsteve tão longe do coração dos italianos, no momento em que o país vai votar. Na Itália, 4 homens querem o poder. Silvio Berlusconi, o inoxidável está de regresso, Matteo Salvini, o jovem lobo da extrema direita, Matteo Rensi, o demolidor, demolido e Luigi Di Maio, o rapaz do movimento 5 estrelas. Taco-a-taco, nas sondagens, prometem mundos e fundos para chegarem ao poder, nota LA CROIX.Na política francesa, O pós-Hidalgo, começou em paris, titula LE FIGARO. Engarrafamentos, sujeira, má gestão… o balanço da câmara de Paris é criticado de todos os lados, inclusivamente no seio da esquerda, fazendo com que muita gente fique excitada pelas municipais de 2020. .L’HUMANITÉ, titula, Nós, agricultoras! Annette e Marie-Sophie, contam as suas vidas, os seus percursos. "Onde está o patrão? Quero ver o chefe".. frase-chavão, à qual ainda não pôde fugir uma agricultora.36 anos após terem obtido o direito a terem as suas quintas e lavouras familiares, a exemplo dos companheiros, as mulheres agricultoras, continuam a batalha do reconhecimento profissional, observa, L’HUMNAITÉ.Enfim, é o mesmo L’HUMANITÉ, que sobre o continente africano, destaca num mapa geografia da humanidade, a África do sul, onde a justiça condenou a uma multa o autoproclamado profeta de uma igreja que molhava a cara dos seus fiéis com um insecticida para os salvar dos seus pecados.