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Itália

Eleições legislativas na Itália com pouca participação

Na Itália, 46 milhões de italianos votam desde às 7 horas e o processo decorre até às 23 horas, para elegerem os seus novos parlamentares saídos destas eleições legislativas. 5 chefes de partidos da direita, e do populismo da direita e da esquerda e do partido democrático, esquerda governamanetal, estiveram taco-a-taco nas sondagens, mas a campanha foi extremamente dura, com a imigraçao no centro dos debates.

Alunos de um Liceu de Castelfranco Veneto em pleno debate sobre a campanha eleitoral na Itália, a votos a 4 de março
Alunos de um Liceu de Castelfranco Veneto em pleno debate sobre a campanha eleitoral na Itália, a votos a 4 de março © Cécile Debarge
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46 milhões de italianos portadores de um boletim de voto laranja, estão a votar desde esta manhã (4) para elegerem 630 deputados, enquanto os eleitores com mais de 25 anos, recebem um segundo boletim vermelho para escolherem os 315 senadores destas eleições lgislativas, na Itália.

Os italianos que estão completamente desorientados, fenómeno europeu,[e basta ver a paralizia há 5 meses da primeira potência europeia, Alemanha, que só hoje obteve luz verde para formar uma grande coligação], deverão assim seguir a mesma linha, embatendo com uma investida dos populistas da esquerda mas também da direita de Silvio Berlusconi, decidido a regressar ao poder.

A meio da tarde, havia sondagens, colocando o Movimento 5 estrelas a liderar a corrida e o centro direita coligada com outros partidos a disputar o segundo lugar ao partido democrático de Renzi.

Tendo em conta a complexidade do novo sistema eleitoral que combina escrutinio proporcional e maioritário e os jovens de mais de 25 anos que recebem um boletim amarelo  para escolherem os 345 senadores, as primeiras indicações sobre a composição do novo Parlamento vão acontecer muito tarde  esta noite.

Segundo os analistas, o tecto para se obter a maioria dos assentos é de 40 a 45%.

Durante a última semana os partidios estiveram num jogo de dança ora taco-a-taco, ora a direita e extrema direita à frente, sem que tivesse os números necessários para governar, houve outras tendências. 

As últimas sondagens colocavam a coligação à frente com 37% de intenções de voto, dos quais 17% para Forza Italia, de Berlusconi, 13% para a Liga de Matteo Salvini, da extrema direita, à frente do Movimento 5 estrelas, populista, com 28% e na cauda a coligação do centro esquerda com 27%

É pois neste clima de instabilidade permanente, que a meio desta tarde, surgia uma nova reviravolta, colocando o Movimento populista 5 estrelas à frente, segundo a análise da Socióloga caboverdiana, Maria Évora, em Roma.

03:50

Maria Évora, Socióloga caboverdiana do Partido democratico italiano sobre as legislativas na Itália

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