"Intensificação da militarização do estado de Rakhine"
A Amnistia Internacional acusa as forças de Myanmar de estarem a destruir a região de Rakhine, incendiando vilas e aldeias habitadas pelas comunidades rohingya, forçando-as a fugirem para escaparem da limpeza étnica.
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As acusações constam no último relatório da Amnistia Internacional "Myanmar: Militares ganham terreno à medida que as forças de segurança criam bases nas aldeias Rohingya incendiadas", através de testemunhos e imagens de satélite, a organização de direitos humanos documenta a intensificação da militarização do estado de Rakhine.
Ainda de acordo com a Amnistia Internacional as forças militares birmanesas estão a construir bases militares e outras estruturas, nas terras de onde os rohingya se viram forçados a fugir, dificultando assim o regresso a casa dos refugiados.
Myanmar, de maioria budista, não reconhece a cidadania aos rohingya, muçulmanos, e submete-os desde há décadas a todo o tipo de discriminações, incluindo restrições à liberdade de movimentos e ao acesso ao mercado de trabalho.
Desde de Agosto do ano passado que começou a perseguição dos rohingyas, na altura foi lançada uma operação militar do exército birmanês contra o movimento rebelde Exército de Salvação do Estado Rohingya devido a ataques da rebelião a postos militares e policiais. Actualmente cerca de 700 mil rohingyas estão refugiados no território do Bangladesh, onde vivem em condições desumanas
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