Peritos da ONU têm dificuldades de trabalhar na Síria
O inquérito sobre o presumível ataque químico em Duma, arredores de Damasco, na Síria, estava hoje em ponto morto, já que a equipa de peritos da ONU, não conseguiu deslocar-se à zona por razões de segurança, depois de uma missão de reconhecimento ter sido alvo de tiros.
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Os peritos internacionais da ONU que estão na Síria para levar a cabo um inquérito sobre o presumível ataque químico do exército de Bashar al-Assad, em Duma, nos arredores da capital, Damasco, foram impedidos de deslocar-se à cena do crime.
As autoridades sírias não autorizaram a equipa de peritos da ONU a deslocar-se a Duma, alegando razões de segurança, tendo em conta que uma anterior missão de reconhecimento foi acolhida por rajadas de arma automática.
O ataque químico que fez 40 mortos sobretudo civis a 7 de abril em Duma, desencadeou os bombardeamentos, do último sábado, dos Estados Unidos, França e Reino Unido.
Mas Bashsar al-Assad, acusou socorristas e países ocidentais de terem forjado esse ataque químico, desmentindo qualquer implicação do seu exército.
Também a Rússia, a protectora da Síria, denunciou uma encenação por parte dos ocidentais.
De qualquer maneira, a missão da ONU está na Síria, mas numa situação de incerteza, na impossibilidade de trabalhar, com alguns analistas, a afirmar que o seu desfecho está ameaçado.
Outros analistas consideram que mesmo que a equipa de peritos consiga fazer o seu inquérito, o relatório não poderá trazer nada de original que já não se conheça, quer dizer a versão ocidental reafirmada, ou os desmentidos de Bashar e de Putin, o que é pouco provável.
Os Estados Unidos, a França e a Inglaterra, continuam a dizer que dispõem de provas de que que foi o exército de Bashar al-Assad que levou a cabo o ataque químico de Duma, mas sem divulgaram provas à opinião pública.
O presidente francês, Macron, por exemplo, reafirmou na sua última entrevista à TV e Rádio, que a França dispõe de provas inequívocas, de que é Bashar al-Assad que está por trás do ataque químico, o que não é nada de novo, pois, no passado, teve o mesmo comportamento.
Inquérito de peritos da ONU com dificuldades na Síria
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