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Israel

Netanyahu hoje no Eliseu contra nuclear iraniano

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está hoje em Paris, para pressionar o presidente francês, Emmanuel Macron, a criar uma frente comum contra o Irão, a exemplo do que tentou fazer ontem em Berlim e vai fazer, amanhã, em Londres, com Theresa May. Mesmo sabendo que a Europa tem outra visão.

Presidente francês, Emmanuel Macron, recebe no fim da tarde no Eliseu, PM de Israel
Presidente francês, Emmanuel Macron, recebe no fim da tarde no Eliseu, PM de Israel ©REUTERS/Etienne Laurent/Pool
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Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, é recebido hoje no Eliseu, pelo Presidente francês, Macron, com uma única mensagem: denunciar o acordo nuclear iraniano, que a União europeia, continua a defender.

O primeiro-ministro israelita, vai tentar pressionar o presidente Macron, a criar uma frente comum contra o Irão, no momento em que Teerão está pronta para aumentar a sua capacidade de enriquecimento do urânio.

"O Guia Supremo, Khamenei, declarou há 2 dias a sua intenção de destruir o Estado de Israel, explicando o seu modus operandis que é o enriquecimento do urânio sem restrições para constituir um arsenal nuclear", declarou, em Paris, Benjamin Netanyahou, antes do seu encontro no fim da tarde com Macron.

O primeiro-ministro de Israel, adopta, pois, a mesma estratégia, que teve ontem em Berlim, metendo medo à chanceler alemã, Angela Merkel, com uma nova onda de refugiados sírios na Alemanha e na União europeia.

Benjamin Netanyahu, que considera que o programa nuclear e balístico do Irão, representa uma ameaça existencial para o seu país, mesmo conhecendo a posição do presidente Macron, vai divulgando à imprensa a sua mensagem.

Os europeus que tentam salvar o acordo nuclear iraniano, recusado por Donald Trump, estão assim debaixo de 2 fogos cruzados, de um lado, a frente americano-israelita, e doutro, a frente iraniana.

A arma do Irão é a ameaça de abandonar também o acordo nuclear de 2015, se os europeus, não lhe garantirem ajudas económicas, anúncio que fez hoje à Agência internacional de energia atómica, naquilo que é visto como um plano para auementar o número das suas centrifugadoras.

São as centrifugadoras que geram o urânio enriquecido e consequentemente a produção de combustível para centrais nucleares. E este urânio altamente enriquecido pode também servir para fabricar uma bomba atómica.

É isto que Netanyhaou não quer que aconteça e que tenta explicar aos dirigentes das 3 principais capitais europeias, Berlim, Paris e Londres, sublinhando, que Israel, "nunca permitirá que o Irão tenha bomba nuclear".

Recorda-se, que no passado, Israel, destruiu centrais nucleares no Irão, que já estavam a tentar fabricar bomba atómica, para nomeadamente, varrer Israel do mapa mundial, segundo a retórica iraniana.

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