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Vida em França

O debate das "fake news" em França

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Há cerca de duas semanas, os deputados franceses discutiram, sem chegar a nenhuma conclusão, um projecto de lei da iniciativa do partido maioritário para combater as chamadas "fake news", as notícias falsas.

Quiosque de jornais em Paris.
Quiosque de jornais em Paris. DR
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Este dispositivo que deveria ser novamente analisado na primeira semana de Julho tanto pelos deputados como pelos senadores em congresso, prevê designadamente que durante um período de três meses antes de eleições, candidatos ou partidos políticos possam reclamar que a justiça bloqueie a difusão numa página internet e nas redes sociais de notícias que considerem falsas. Também contemplados são os canais de televisão controlados directa ou indirectamente por outros Estados cujas emissões poderiam ser suspensas pelo Conselho Superior do Audiovisual no caso de se considerar que colocam em questão os interesses fundamentais da nação.

Este projecto defendido pelo executivo francês escudando-se na influência que as "fake news" alegadamente oriundas da Rússia poderiam ter tido nas últimas presidenciais americanas, está longe de fazer a unanimidade entre políticos, jornalistas e especialistas da comunicação social alegando que este projecto é liberticida e contraproducente.

José Manuel Nobre Correia, professor emérito na Universidade Livre de Bruxelas e autor do livro "Teoria da informação jornalística" publicado em Abril em Portugal, analisou connosco esta problemática, começando por delinear o que se entende por "fake news".

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