A Venezuela que possui uma das maiores reservas de petróleo certificadas no mundo, deverá segundo o FMI ter em finais de 2018 uma inflação de 1.000.000% e sofreu esta segunda-feira (20/08) a terceira desvalorização da sua moeda em 10 anos.O bolivar soberano depreciou-se hoje de 96%, perdeu 5 zeros e passa a estar indexado à criptomoeda "petro", cuja unidade vale 60 dólares e é ancorada ao preço do petróleo nos mercados internacionais.O Presidente Nicolás Maduro, anunciou ainda a subida do preço dos combustíveis e aumentos de quase 3500% do salário mínimo a partir de 1 de Setembro, que será de 180 bolivares soberanos o equivalente a 30 dólares, ou seja meio petro.Mas esta crise económica e social é também regional, atingindo países como o Brasil, Equador, Colômbia e Peru, para onde segundo a ONU mais de 2 milhões de venezuelanos fugiram.A oposição convocou para esta terça-feira (21/08) uma greve geral de protesto.Fernando Campos, conselheiro das comunidades portuguesas, que reside na Venezuela há 38 anos, considera que este pacote de medidas é insustentável e vê com muito pessimismo a evolução da situação na Venezuela.
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Angola: “As reivindicações são para a sobrevivência dos trabalhadores”
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