A Venezuela que possui uma das maiores reservas de petróleo certificadas no mundo, deverá segundo o FMI ter em finais de 2018 uma inflação de 1.000.000% e sofreu esta segunda-feira (20/08) a terceira desvalorização da sua moeda em 10 anos.O bolivar soberano depreciou-se hoje de 96%, perdeu 5 zeros e passa a estar indexado à criptomoeda "petro", cuja unidade vale 60 dólares e é ancorada ao preço do petróleo nos mercados internacionais.O Presidente Nicolás Maduro, anunciou ainda a subida do preço dos combustíveis e aumentos de quase 3500% do salário mínimo a partir de 1 de Setembro, que será de 180 bolivares soberanos o equivalente a 30 dólares, ou seja meio petro.Mas esta crise económica e social é também regional, atingindo países como o Brasil, Equador, Colômbia e Peru, para onde segundo a ONU mais de 2 milhões de venezuelanos fugiram.A oposição convocou para esta terça-feira (21/08) uma greve geral de protesto.Fernando Campos, conselheiro das comunidades portuguesas, que reside na Venezuela há 38 anos, considera que este pacote de medidas é insustentável e vê com muito pessimismo a evolução da situação na Venezuela.
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Paris impaciente por acolher os Jogos Olímpicos
Paris assinalou, simbolicamente, nesta quarta-feira, 17 de Abril, os 100 dias antes do início dos Jogos Olímpicos de verão.Os parisienses dividem-se entre ansiedade, em relação a um dos maiores acontecimentos planetários, e receios quanto às ameaças sobre a segurança, em plenas crises na Ucrânia ou no Médio Oriente, ou quanto à capacidade de resposta da rede de transportes.18/04/202407:48 -
Corte ilegal e exportação descontrolada são a maior ameaça à Floresta do Miombo
No dia em que encerra, em Washington D.C., uma conferência internacional sobre a Floresta do Miombo, promovida por Moçambique, a ONG Justiça Ambiental alerta que o Estado deve começar por proteger as florestas a nível interno. A ONG considera que é urgente impedir o corte ilegal de árvores, controlar as exportações de madeira e travar “a máfia das florestas”.17/04/202409:44 -
“O Sudão vive num caos humanitário”
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Médio Oriente: "Perigo de escalada é muito grande neste conflito"
Depois de dias de tensão, o Irão lançou no sábado, 13 de Abril, 350 drones e mísseis contra Israel – num ataque sem precedentes, que segundo líderes mundiais deixou o Médio Oriente à "beira do precipício". A Professora no ISCTE e investigadora em assuntos do Médio Oriente, Maria João Tomás, afirma que "tudo mudou porque agora está-se à espera de um escalar [de violência] e não sabemos o que vai acontecer, é imprevisível".15/04/202405:32 -
Tensão no Médio Oriente: O dilema do Irão
No Médio Oriente aumenta a tensão com o Irão a afirmar que vai responder ao ataque israelita- que visou o consulado iraniano, em Damasco na Síria, a 1 de Abril- e os Estados Unidos a admitirem participar numa operação conjunta contra Teerão. Em entrevista à RFI, o antigo director do Instituto de Estudos e de Segurança da União Europeia, Álvaro Vasconcelos, reconhece que o Irão está face a um dilema.12/04/202410:12