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Síria

Trump não quer que Síria, Rússia e Irão ataquem bastião rebelde

O Presidente americano, Donald Trump apelou ontem à noite a Síria e os seus aliados russo e iraniano, a não atacarem imprudentemente a província de Idlib, último grande bastião rebelde no território sírio. 

Os presidentes iraniano, Hassan Rohani, turco, Erdogan e russo, Putin, a 4 de abril de 2018.
Os presidentes iraniano, Hassan Rohani, turco, Erdogan e russo, Putin, a 4 de abril de 2018. Tolga Bozoglu/Pool via Reuters
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"O Presidente Bashar al-Assad da Síria não devia atacar imprudentemente a província de Idlib. Os russos e iranianos estariam a cometer um grave erro humanitário participando numa potêncial tragédia humana", tuítou Trump.

O chefe da Casa Branca, que se referia, na sua conta Twitter, a um ataque em preparação dos sírios, russos e iranianos, contra a província de Idlib, no noroeste da Síria, deixou o aviso:

"Centenas de milhares de pessoas poderão ser mortas. Não deixemos que isso aconteça", sublinhou, Trump.

Por seu lado, os ministros dos Negócios estrangeiros russo e iraniano, reafirmaram ontem a necessidade duma ofensiva das forças governamentais sírias contra a província de Idlib no noroeste da Síria.

O exército sírio "prepara-se para resolver o problema do terrorismo" naquela província, indicou, hoje, o porta-voz do Cremlin, Dmitri Peskov.

"É um problema que preocupa Moscovo, Damasco, Ancara e Teerão", reafirmou Dmitri Peskov. 

Declarações feitas na véspera de um encontro, a três, em Teerão, entre o Irão, a Rússia e a Turquia, sobre o conflito na Síria. 

Esta manhã, o Observatório sírio dos direitos humanos, declarou que a aviação russa recomeçou os seus ataques aéreos contra a província de Idlib, após 22 dias de interrupção.

De notar que recentemente ao presidir a conferência anual dos embaixadores da França, o Presidente Macron, alertava a opinião pública para as consequências de um novo ataque de Bashar al-Assad contra o seu povo: 

"Quem provocou os milhões de refugiados? Quem massacrou o seu próprio povo? Não cabe à França designar os futuros dirigentes da Síria, tão pouco a um outro país."

"Mas, é nosso dever e nosso interesse, garantirmos que o povo sírio venha a estar em situação de o fazer", sublinhava, o presidente francês, Macron. 

01:41

Trump contra ataque da Síria e Rússia na província rebelde síria

 

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