Trump não quer que Síria, Rússia e Irão ataquem bastião rebelde
O Presidente americano, Donald Trump apelou ontem à noite a Síria e os seus aliados russo e iraniano, a não atacarem imprudentemente a província de Idlib, último grande bastião rebelde no território sírio.
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"O Presidente Bashar al-Assad da Síria não devia atacar imprudentemente a província de Idlib. Os russos e iranianos estariam a cometer um grave erro humanitário participando numa potêncial tragédia humana", tuítou Trump.
O chefe da Casa Branca, que se referia, na sua conta Twitter, a um ataque em preparação dos sírios, russos e iranianos, contra a província de Idlib, no noroeste da Síria, deixou o aviso:
"Centenas de milhares de pessoas poderão ser mortas. Não deixemos que isso aconteça", sublinhou, Trump.
President Bashar al-Assad of Syria must not recklessly attack Idlib Province. The Russians and Iranians would be making a grave humanitarian mistake to take part in this potential human tragedy. Hundreds of thousands of people could be killed. Don’t let that happen!
Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 3 septembre 2018
Por seu lado, os ministros dos Negócios estrangeiros russo e iraniano, reafirmaram ontem a necessidade duma ofensiva das forças governamentais sírias contra a província de Idlib no noroeste da Síria.
O exército sírio "prepara-se para resolver o problema do terrorismo" naquela província, indicou, hoje, o porta-voz do Cremlin, Dmitri Peskov.
"É um problema que preocupa Moscovo, Damasco, Ancara e Teerão", reafirmou Dmitri Peskov.
Declarações feitas na véspera de um encontro, a três, em Teerão, entre o Irão, a Rússia e a Turquia, sobre o conflito na Síria.
Esta manhã, o Observatório sírio dos direitos humanos, declarou que a aviação russa recomeçou os seus ataques aéreos contra a província de Idlib, após 22 dias de interrupção.
De notar que recentemente ao presidir a conferência anual dos embaixadores da França, o Presidente Macron, alertava a opinião pública para as consequências de um novo ataque de Bashar al-Assad contra o seu povo:
"Quem provocou os milhões de refugiados? Quem massacrou o seu próprio povo? Não cabe à França designar os futuros dirigentes da Síria, tão pouco a um outro país."
"Mas, é nosso dever e nosso interesse, garantirmos que o povo sírio venha a estar em situação de o fazer", sublinhava, o presidente francês, Macron.
Trump contra ataque da Síria e Rússia na província rebelde síria
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