Portugueses detidos na Venezuela
Dez gerentes de redes de supermercado de portugueses e luso-descendentes foram detidos pelas autoridades venezuelanas, que os acusam de ter responsabilidade na falta de abastecimento de alguns produtos básicos nas lojas que administram.
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O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, garantiu estarem a ser feitas “todas as diligências” para apoiar a defesa dos portugueses e luso-descendentes detidos na Venezuela.
As detenções resultam de uma operação conjunta entre funcionários da Superintendência para a Defesa dos Direitos Socioeconómicos (Sundde) e da Polícia Nacional Bolivariana.
Na quinta-feira, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que 34 gerentes de grandes supermercadosforam detidos por violar a lei.
José Luís Carneiro garantiu que “do ponto de vista de protecção consular, estão a ser desenvolvidas, tendo em vista garantir o apoio [jurídico] àqueles que estão identificados como cidadãos de origem portuguesa”.
O governo português já contactou o vice-ministro das Relações Exteriores e Assuntos Europeus, Ivan Gil, a quem foi transmitida a preocupação de Portugal “perante estas circunstâncias, que colocam em causa a segurança e o bem-estar daqueles que contribuem activamente e decisivamente para o desenvolvimento da Venezuela”.
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro
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