Papa Francisco compara o aborto à contratação de um assassino
O Papa Francisco comparou esta quarta-feira, 10 de Outubro, a interrupção voluntária da gravidez à contratação de um assassino a soldo “para resolver um problema”, na audiência geral no Vaticano.
Publicado a: Modificado a:
Na audiência geral desta quarta-feira dedicada ao mandamento "Não matar", o Papa Francisco criticou uma cultura de desprezo da vida e apelou ao acolhimento e ao combate ao egocentrismo.
“Como pode ser terapêutico, civil ou simplesmente humano um acto que suprime uma vida inocente e indefesa no seu florescimento?”, questionou o líder da Igreja Católica.
As críticas do papa Francisco surgem numa altura em que várias mulheres em Itália lutam para garantir acesso seguro ao aborto e são confrontadas com grupos anti-aborto que querem impor restrições ao procedimento ou bani-lo completamente.
"É justo contratar um assassino para resolver um problema?", prosseguiu, saindo do texto que tinha preparado.
O papa criticou na homilia "a perda de valor da vida humana" em consequência das guerras, da exploração do homem e da cultura da exclusão.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro