Termina hoje a campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais de domingo no Brasil, uma campanha renhida em que se encontram frente-a-frente Jair Bolsonaro, candidato de extrema-direita que chegou na dianteira na primeira volta e, do outro lado do xadrez político, Fernando Haddad, candidato do Partido dos Trabalhadores.
Neste país em recessão e com uma taxa de desemprego de um pouco mais de 12% ou seja uns 13 milhões de pessoas sem trabalho, a criminalidade tem explodido nos últimos anos, o Brasil sendo considerado um dos 10 países mais perigosos do mundo.
Neste contexto já por si difícil, os inúmeros casos de corrupção que mancharam a classe política tradicional, Jair Bolsonaro, militar na reserva e deputado há cerca de trinta anos, apresenta-se como uma alternativa, as suas tomadas de posição favoráveis à tortura, pena de morte, anti-gays, anti-minorias e misóginas tendo divido a opinião, a tal ponto que muitos consideram que no próximo domingo se trata de escolher entre a ditadura e a democracia.
Para analisar o momento crucial que vive actualmente o Brasil, a RFI falou com Francisco Whitaker, antigo membro do PT e um dos fundadores do movimento alter-mundialista e com José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil.
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