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Estados Unidos

Estados Unidos: Cesar Sayoc suspeito de enviar embrulhos explosivos

Durante uma semana várias figuras políticas oponentes do actual Presidente norte-americano, Donald Trump, assim como a cadeia de televisão CNN, receberam embrulhos contendo engenhos explosivos artesanais. Na sexta-feira um homem foi detido, Cesar Sayoc.

Cesar Sayoc, com a camisola preta, foi detido na Flórida a 26 de Outubro de 2018.
Cesar Sayoc, com a camisola preta, foi detido na Flórida a 26 de Outubro de 2018. WPLG/Local10.com/
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No total foram, pelo menos, 14 embrulhos contendo engenhos explosivos artesanais recebidos por várias figuras políticas como o antigo Presidente Barack Obama, a ex-Secretária de Estado Hillary Clinton ou ainda personalidades mediáticas norte-americanas como Robert De Niro.

Após uma semana, a polícia federal dos Estados Unidos deteve na sexta-feira, na cidade de Plantation, na Flórida, o homem que teria enviado esses embrulhos a personalidades ligadas ao Partido Democrata. O suspeito chama-se Cesar Sayoc, tem 56 anos, está registado no Partido Republicano desde Março de 2016 e trabalhava numa cadeia de acessórios de automóveis. A polícia deteve o suspeito com base nos vestígios ADN encontrados em pelo menos um dos embrulhos.

O responsável pelo Departamento de Justiça, Jeff Sessions, anunciou que o suspeito foi acusado de cinco crimes federais e pode ser condenado a um máximo de 48 anos de prisão.

Cesar Sayoc vive no Norte de Miami, na Flórida, e é um fervente admirador de Donald Trump. De notar que os agentes norte-americanos apreenderam uma carrinha, que pertenceria a Cesar Sayoc, coberta de autocolantes com mensagens de apoio a Trump e ao vice-presidente, Mike Pence, e de críticas a alguns dos alvos preferidos do Presidente norte-americano. Esta não é a primeira vez que o norte-americano de 56 anos é detido.

Desde 1991 Cesar Sayoc já foi acusado de vários crimes: roubo, venda de esteróides, destruição de provas, condução com carta falsificada, agressão e violação de liberdade condicional, bem como uma ameaça de bomba em 2002.

Com as eleições de meio-mandato à porta – a 6 de Novembro – a situação criou uma viva polémica, e choveram acusações.

De notar que as duas últimas pessoas que deveriam receber embrulhos, mas foram interceptados, foram o senador Cory Booker e James Clapper, antigo director dos serviços de espionagem norte-americanos.

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