Theresa May tenta salvar Brexit
Após a aprovação domingo em Bruxelas do acordo sobre o ‘Brexit’, a partir de 29 de Março de 2019, a Primeira-ministra britânica, Theresa May, defendeu-o de forma intransigente no Parlamento, enquanto o líder trabalhista, Jeremy Corbin, afirmou que este acordo é um "acto de auto mutilação nacional".
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As negociações para o ‘Brexit’ podem voltar à "estaca zero" se o acordo aprovado por Bruxelas for rejeitado, avisou hoje a Primeira-ministra britânica, Theresa May, em Londres.
"Ninguém sabe o que aconteceria se o acordo não fosse aprovado. Isso abriria as portas a mais discórdia e mais incerteza, com todos os riscos que isso acarretaria", afirmou Theresa May.
O documento negociado durante dois anos e validado no domingo pelos outros 27 países europeus deverá ser votado pelo parlamento britânico em meados de Dezembro.
O partido Trabalhista e restantes partidos da oposição prometeram votar contra, ao lado de muitos dos deputados conservadores do partido do Governo.
Nas próximas semanas a Primeira-ministra vai fazer campanha pelo país para tentar ganhar este combate, que pode ser crucial para a permanência em funções.
Theresa May vai apostar em convencer os cidadãos que, fartos da análise dos detalhes jurídicos do documento e das brigas políticas, querem por um ponto final numa discussão que se arrasta há anos.
A opinião dos eleitores pode ser importante para fazer muitos deputados mudarem de opinião e aprovarem um acordo imperfeito, mas que concretiza o ‘Brexit'.
Mais pormenores com o nosso correspondente, Bruno Manteigas.
Correspondência de Bruno Manteigas
De notar, por fim, que o porta-voz do parlamento britânico anunciou voto sobre o Brexit a 11 de Dezembro.
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