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FESTIVAL DE CINEMA DE MACAU

11 filmes à busca de consagração em Macau

São 11 as longas metragens em competição em Macau; todas elas são o primeiro ou o segundo filme dos respectivos realizadores. A juventude criativa a ser recompensada num certame também ele jovem, ainda na sua terceira edição. Os filmes vêm de todo o mundo, com África e Oceania a ficarem de fora desta vez.

3° Festival internacional de cinema de Macau.
3° Festival internacional de cinema de Macau. RFI/Miguel Martins
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Onze filmes e onze países diferentes dão corpo à batalha pela consagração em Macau. As temáticas são, também elas, muito variadas.

O búlgaro Milkho Lazarov trouxe até Macau "Aga", quando os grandes espaços polares do Norte sofrem o impacto das alterações climáticas e da abertura ao mundo exterior.

"Alles ist gut", "tudo bem" da alemã Eva Trobisch, descreve o traumatismo de uma jovem, alvo de uma violação de um conhecido que, ainda por cima, se vai tornar seu colega.

O coreano Kwon Man Ki defendeu aqui as cores de "Clean up", uma empresa de limpeza.

O rapto de uma criança por um casal para conseguir um resgate acaba por voltar à tona décadas depois quando o já adulto, recém-saído da cadeia, é recrutado pela dita empresa onde trabalha a sua ex raptora.

A mexicana Alejandra Marquez Abella apresentou aqui "Las niñas bien" (As boas raparigas), e um retrato muito musicalmente inspirado no espanhol Julio Iglesias, em torno da descida aos infernos da burguesia mexicana apanhada nas malhas de uma severa crise económica.

O dinamarquês Gustav Moller apresentou em Macau "The guilty", (o culpado), filme que deu nas vistas por toda a Europa, quando um telefonista dos serviços de urgência da polícia decide ir além das suas competências para desvendar um caso.

"Jesus", do japonês Hiroshi Okuyama, é o retrato sensível de uma amizade infantil com, em pano de fundo, a descoberta do cristianismo numa escola nipónica.

O indiano Vasan Bala com "The man who feels no pain" (O homem sem dores), retrata um jovem vítima de uma doença rara a batalhar pela sua emancipação profissional.

Por seu lado o britânico Barnaby Southcombe realizou na cidade britânica de Scarborough, que dá nome ao filme, as relações cruzadas de dois casais em viagem naquela urbe do litoral do Reino Unido.

Da França vem "School's out" de Sébastien Marnier, com os alunos de um liceu confrontados com o traumatismo do suicídio de um professor e a chegada do seu substituto.

Mais perto, da China, veio "Suburbian birds" (pássaros dos subúrbios), com dois universos que se cruzam entre um grupo de engenharia civil, às lutas com uma fuga de água numa obra de grande dimensão e um grupo de crianças da liga comunista.

Uns e outros têm em comum a paixão pelos ninhos de pássaros.

O argentino "Sangue branco" de Barbara Sarasola Day aborda as chamadas mulas da droga, que transportam essas substâncias ilícitas a partir da Bolívia correndo risco de vida, nas malhas de máfias impiedosas.

Competirá ao júri presidido pelo famoso realizador chinês Chen Kaige, recompensado em Cannes em 1993 com a Palma de Ouro, para "Adeus minha concubina" passar a pente fino este leque de filmes.

Um júri composto também por cineastas de Hong Kong, Austrália, Índia e Bósnia.

O palmarés será divulgado na noite de sexta-feira.

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Filmes em competição em Macau

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