Óscares recompensam Greenbook
"Greenbook - Um guia para a vida" de Peter Farrelly sagrou-se Melhor filme nos Óscares, cerimónia norte-americana de atribuição dos prémios do cinema, na noite passada em Los Angeles, na Califórnia. Ao todo a película arrecadou três estatuetas.
Publicado a:
"Greenbook - Um guia para a vida" valeu mesmo o prémio de melhor actor secundário para Mahershala Ali, que interpreta o papel de um pianista negro em digressão pelo Sul dos Estados Unidos, nos anos 60, em pleno período segregacionista.
Ele que acaba por construir uma amizade com o seu motorista branco e, inicialmente, racista.
Ao todo o filme inspirado numa história verdadeira consegue três estatuetas, incluindo melhor filme, pois, e melhor cenário original também.
Três foi também o número de prémios obtidos por "Roma", nomeadamente melhor realizador para o mexicano Alfonso Cuaron, filme da empresa Netflix, que não estreou, portanto, nas salas de cinema.
O melhor actor foi Rami Malek com a sua interpretação de Freddie Mercury, o líder já desaparecido da banda britânica Queen, em "Bohemian Rhapsody".
"Fizemos um filme sobre um homossexual, um imigrante que viveu a sua vida sem pedir desculpa de ser quem era. O facto de estar a celebrá-lo e a celebrar a vida dele esta noite convosco é a prova que é de histórias como esta que precisamos".
A britânica Olivia Colman sagrou-se melhor actriz com a sua interpretação em "A Favorita", da rainha inglesa Anne no século XVIII e os seus amores femininos.
Ao receber o galardão ela deixou transparecer uma enorme emoção.
"Gostaria de agradecer a muita gente: ao Yorgos, o meu melhor realizador, este melhor filme onde a Emily e a Rachel são as as mais queridas mulheres para alguém se apaixonar. E trabalhar com elas diariamente, como podem imaginar, não foi dificuldade alguma".
Instantâneos da noite dos Óscares esta noite em Los Angeles.
Rescaldo da cerimónia dos Óscares
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro