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BRASIL

Brasil: há um ano mataram vereadora do Rio

Assinala-se hoje o primeiro aniversário do assassínio da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco. Esta semana foram detidos dois antigos polícias suspeitos de envolvimento na morte violenta daquela activista cívica pelos direitos dos negros, das mulheres e dos homossexuais.

Retrato mural de Marielle Franco. Rio de Janeiro, 12 de Março de 2019.
Retrato mural de Marielle Franco. Rio de Janeiro, 12 de Março de 2019. REUTERS/Sergio Moraes
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O Brasil prestou homenagem nesta quinta-feira, 14 de Março de 2019, a Marielle Franco.

A vereadora negra e homossexual do Rio de Janeiro foi assassinada, com o respectivo motorista, há um ano, ela contava 38 anos e era membro do partido de esquerda PSOL, Partido do socialismo e da liberdade.

Dezenas de pessoas concentraram-se no local, no centro do Rio de Janeiro, com flores e letreiros que lembravam a filha de uma favela local que muito se ilustrara no combate contra o racismo, a homofobia e a violência da polícia.

Dois antigos polícias foram detidos nesta terça-feira neste caso por suspeita de envolvimento nesta morte violenta.

O polícia reformado Ronie Lessa é suspeito de  ter disparado 13 vezes contra a vereadora e o seu motorista Anderson Gomes no seu carro.

Um outro ex polícia, Elcio Vieira de Queiroz, presume-se que tenha conduzido o carro que perseguiu o automóvel em que seguia a vereadora municipal do Rio naquele dia.

O ministro brasileiro da justiça, Sérgio Moro, afirmou em declarações ao diário Valor ser "muito provável" que alguém tenha ordenado o crime.

A organização não governamental Amnistia Internacional pediu uma investigação independente ao caso.

Mónica Belicio, viúva de Marielle Franco, afirmou a Márcia Bechara que a morte foi um assassínio político.

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Monica Belicio, viúva de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro (assassinada no Brasil a 14 de Março de 2019)

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