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Israel

PM israelita sem governo avança para legislativas em setembro

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, não conseguiu formar um governo de coligação que vinha negociando desde a sua vitória nas legislativas de abril e teve que avançar para novas eleições antecipadas para 17 de setembro. Aliás o próprio Parlamento votou igualmente a sua própria dissolução depois dum debate muito crispado.

Primeiro-ministro israelita Netanyahu fracassa na formação do governo e avança para legislativas em setembro
Primeiro-ministro israelita Netanyahu fracassa na formação do governo e avança para legislativas em setembro MENAHEM KAHANA / AFP
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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sofreu hoje um duro revés ao não conseguir formar uma coligação governamental e preferiu provocar novas eleições das legislativas no país, após o escrutínio de 9 de abril.

Os israelitas vão assim voltar à urnas a 17 de setembro depois deste fracasso quer do primeiro-ministro, quer do Parlamento.

É que o Parlamento votou esta quinta-feira de manhã a sua própria dissolução  e pediu novas eleições antecipadas depois dum dia de debates crispados e debaixo de gritos de "Isto é uma vergonha !" lançados pela oposição.

Mas, sobre Netanyahou, tratou-se duma rara derrota de um primeiro-ministro, vaidoso e fogoso, no poder, ininterruptamente, desde 2009, e mais de 13 anos, se contarmos um precedente mandato.

Este fracasso de hoje ilustra a vulnerabilidade do primeiro-ministro cessante tido como imbatível mas fragilizado por suspeições em 3 casos de corrupção.

Queda de Netanyahou adia plano israelo-palestiniano 

Este fiasco fragiliza igualmente a iniciativa da administração Trump para resolver o conflito israelo-palestiniana.

O governo americano deve divulgar até fins de junho a vertente económica do plano.

Washington pode depois avançar com a integralidade do plano em plena campanha israleita?, perguntam analistas que duvidam, dizendo que o plano israelo-palestiniano dos americanos está em risco. 

Por seu lado, sem evocar explicitamente o plano, o presidente Trump, que multiplicou apoios a Netanyahou, fez mais uma incursão na cena israelita.

Os israelitas "estão de volta às urnas. É uma pena", declarou, Trump, elogiando mais uma vez Netanyahu, dizendo, que é "um homem fantástico".

Na mesma altura, o seu genro e conselheiro, Jared Kushner, arquitecto do plano americano para uma paz israelo-palestiniana, encontrava-se com Netanyahu, em Jerusalém, terceira etapa dum périplo regional.

Ocasião para o primeiro-ministro, Benjamim Netanyahou, declarar que o  "pequeno incidente" referência à impossiblidade de formar governo, não vai impedir os dois países de continuarem a trabalhar juntos.

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