Há 30 anos, na noite de 3 para 4 de Junho, o exército chinês calou violentamente as vozes de milhares que há várias semanas se manifestavam a favor da democracia.Três décadas depois do massacre de Tiananmen, o regime chinês nega as acusações de “banho de sangue” e sublinha que, em 1989, as autoridades tomaram a “decisão correcta” ao travarem os protestos com tanques militares.30 anos depois o assunto é tabu na China. O número oficial de mortos e feridos nuca foi divulgado. O episódio não consta no programa escolar e a grande muralha informática chinesa trata de censurar toda a referência à repressão.30 anos depois os valores de Tiananmen continuam a ser reprimidos, tal como refere Teresa nogueira, coordenadora da Amnistia Internacional Portugal para as questões da China.
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Paris impaciente por acolher os Jogos Olímpicos
Paris assinalou, simbolicamente, nesta quarta-feira, 17 de Abril, os 100 dias antes do início dos Jogos Olímpicos de verão.Os parisienses dividem-se entre ansiedade, em relação a um dos maiores acontecimentos planetários, e receios quanto às ameaças sobre a segurança, em plenas crises na Ucrânia ou no Médio Oriente, ou quanto à capacidade de resposta da rede de transportes.18/04/202407:48 -
Corte ilegal e exportação descontrolada são a maior ameaça à Floresta do Miombo
No dia em que encerra, em Washington D.C., uma conferência internacional sobre a Floresta do Miombo, promovida por Moçambique, a ONG Justiça Ambiental alerta que o Estado deve começar por proteger as florestas a nível interno. A ONG considera que é urgente impedir o corte ilegal de árvores, controlar as exportações de madeira e travar “a máfia das florestas”.17/04/202409:44 -
“O Sudão vive num caos humanitário”
A comunidade internacional reuniu-se esta segunda-feira, 15 de Abril, em Paris e comprometeu- se a ajudar o Sudão com mais de 2 mil milhões de dólares. Há um ano que os confrontos entre as diferentes facções militares mergulharam o país numa guerra civil violenta, deixando cerca de 25 milhões de sudaneses, cerca de metade da população, a precisarem de ajuda humanitária.16/04/202411:05 -
Médio Oriente: "Perigo de escalada é muito grande neste conflito"
Depois de dias de tensão, o Irão lançou no sábado, 13 de Abril, 350 drones e mísseis contra Israel – num ataque sem precedentes, que segundo líderes mundiais deixou o Médio Oriente à "beira do precipício". A Professora no ISCTE e investigadora em assuntos do Médio Oriente, Maria João Tomás, afirma que "tudo mudou porque agora está-se à espera de um escalar [de violência] e não sabemos o que vai acontecer, é imprevisível".15/04/202405:32 -
Tensão no Médio Oriente: O dilema do Irão
No Médio Oriente aumenta a tensão com o Irão a afirmar que vai responder ao ataque israelita- que visou o consulado iraniano, em Damasco na Síria, a 1 de Abril- e os Estados Unidos a admitirem participar numa operação conjunta contra Teerão. Em entrevista à RFI, o antigo director do Instituto de Estudos e de Segurança da União Europeia, Álvaro Vasconcelos, reconhece que o Irão está face a um dilema.12/04/202410:12