Há 30 anos, na noite de 3 para 4 de Junho, o exército chinês calou violentamente as vozes de milhares que há várias semanas se manifestavam a favor da democracia.Três décadas depois do massacre de Tiananmen, o regime chinês nega as acusações de “banho de sangue” e sublinha que, em 1989, as autoridades tomaram a “decisão correcta” ao travarem os protestos com tanques militares.30 anos depois o assunto é tabu na China. O número oficial de mortos e feridos nuca foi divulgado. O episódio não consta no programa escolar e a grande muralha informática chinesa trata de censurar toda a referência à repressão.30 anos depois os valores de Tiananmen continuam a ser reprimidos, tal como refere Teresa nogueira, coordenadora da Amnistia Internacional Portugal para as questões da China.
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Diomaye Faye representa “sede de mudança radical do povo senegalês”
É a primeira vez que um candidato da oposição vence as eleições presidenciais logo à primeira volta no Senegal. Esta segunda-feira, uma dezena de dias depois de ter sido libertado da prisão, Bassirou Diomaye Faye foi reconhecido como o vencedor, tanto pelo Presidente cessante, Macky Sall, quanto pelo principal adversário, Ahmadou Ba. É “uma surpresa” e “um sismo político” que mostra “uma sede de mudança radical do povo senegalês”, explica o analista político Oumar Dialló.26/03/202410:43 -
Atentado de Moscovo: " Daesh quer mostrar que reforçou capacidade de ataque"
O ataque de sexta-feira, 22 de Março, a uma sala de concertos nos arredores de Moscovo, que provocou pelo menos 137 mortos e mais de 180 feridos, foi reivindicado por um grupo filiado no Daesh e considerado o mais mortífero em solo russo os últimos anos. João Henriques, vice-presidente do Observatório do Mundo islâmico, considera que com este atentado o Daesh mostra à comunidade internacional que reforçou a capacidade de ataque.25/03/202407:27 -
Francisco Fanhais e os tempos da gravação de “Grândola Vila Morena”
Francisco Fanhais assumiu a música como uma forma de resistência à ditadura portuguesa e diz que “apanhou o comboio dos cantores que lutavam contra o regime”. Em 1971, esteve com José Afonso, José Mário Branco e Carlos Correia no Château d’Hérouville a gravar a música que ainda hoje é o emblema da "Revolução dos Cravos": “Grândola Vila Morena”. Francisco Fanhais recorda-nos esse tempo.12/03/202426:53 -
José Vieira volta aos “bidonvilles” portugueses contra amnésia colectiva
O cineasta José Vieira lança o seu primeiro livro, “Souvenirs d’un Futur Radieux”, no qual fala dos bairros de lata portugueses dos anos 60 e mostra que “a mesma história” se repete hoje com migrantes de outras nacionalidades. José Vieira quer acabar com o silêncio em torno da história dos portugueses em França, sublinhando que essa emigração foi um acto de resistência política e uma fuga em massa à opressão e à ditadura.22/03/202426:06 -
Angola: “As reivindicações são para a sobrevivência dos trabalhadores”
A Força Sindical União Nacional dos Trabalhadores de Angola, Confederação Sindical e a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola convocaram a greve-geral de três dias, exigindo o aumento do salário da função pública e do salário mínimo nacional e a redução do imposto sobre o rendimento do trabalho para 15%.21/03/202408:10