Paquistão solidário com a "luta justa" da Caxemira
O exército paquistanês "apoia fortemente "o povo da Caxemira. A garantia foi dada pelo Chefe do Estado-Maior do Paquistão, Qamar Javed Bajwa, um dia depois de a India ter revogado a autonomia Constitucional da Caxemira.
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Os altos responsáveis do exército paquistanês reuniram-se hoje na cidade de Rawalpindi, para avaliar a decisão do governo do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, de revogar a autonomia constitucional da Caxemira.
No final do encontro o líder do exército, o general Qamar Javed Bajwa, garantiu que o exército do Paquistão "está preparado e tudo fará" para apoiar a Caxemira na "sua na sua luta justa até o fim".
Esta terça-feira, centenas de pessoas saíram às ruas de Muzaffaradab, a maior cidade da Caxemira paquistanesa, para contestar a decisão do governo indiano. Outras manifestações são aguardadas em Lahore, Karachi e na capital, Islamabad.
Também a Comissão Europeia instou a um refrear da tensão entre a Índia e o Paquistão. A Caxemira é dividida entre a Índia e o Paquistão, duas potências nucleares que já travaram duas guerras pelo domínio daquele estado.
Os dois países disputam a região montanhosa, desde a divisão do subcontinente, em 1947, no fim da época colonial britânica. Há várias décadas que diferentes grupos separatistas combatem a presença de cerca de 500 mil soldados indianos na região, para exigir a independência do território ou a integração no Paquistão.
Dezenas de milhares de pessoas, na grande maioria civis, perderam a vida no conflito.
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