Manifestações continuam em Hong Kong desafiando a China
Hong Kong, mais um fim-de-semana de manifestações contra o governo desta cidade semi-autónoma da China, respondendo ao apelo da frente civil dos direitos humanos e da sociedade civil. Isto apesar de múltiplas advertências de Pequim que nos últimos dias enviou milhares de soldados para o outro lado da fronteira de Hong Kong, em Shenzhen, numa clara manifestação de força e intimidação.
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Milhares de pessoas que apoiam o movimento de protesto contra o governo de Hong Kong saíram hoje às ruas debaixo de fortes chuvas numa primeira acção deste fim-de-semana, pois, as manifestações continuam amanhã, domingo.
Mas militantes da sociedade civil e organizadores temem que haja uma intensificação da força policial contra os manifestantes. Os professores começaram por manifestar-se na calma.
Militantes pró-democracia puros e duros fizeram frente à polícia no bairro de Mong Kok nos territórios do norte onde múltiplos confrontos ocorreram nas últimas semanas. Por ora, ainda não há derrapagens graves ou vítimas.
Washington e União europeia apelam ao diálogo
Depois do Presidente americano, Trump, ter convidado o presidente chinês, Xi Jinping, a dialogarem sobre a situação em Hong Kong, agora foi a União europeia a apelar as diferentes partes a um "diálogo aberto e inclusivo", segundo uma declaração da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, divulgada este sábado.
A verdade é que após 10 semanas de protestos que mergulharam o centro financeiro internacional na crise, a China continental adopta um tom cada vez mais duro. As empresas apelam ao fim da violência.
Pequim enviou milhares de soldados para o outro lado da fronteira com Hong Kong, cidade de Shenzhen, numa clara demonstração de força e intimidação deixando no ar ameaças lembrando os massacres de Tiananmen de 1989.
De notar ainda que deve ocorrer igualmente uma manifestação pró-China numa acção típica de propaganda tendo por trás o regime comunista.
Manifestações a favor da democracia continuam em Hong Kong
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