Confusão político-social no Equador na véspera de manifestação e greve
Reina situação de confusão política e social, na capital do Equador, Quito, para onde confluem milhares de indígenas, para a manifestação e greve, amanhã, denunciando o aumento dos preços dos combustiveis. Já ontem houve confrontos entre manifestantes e a polícia, com o chefe de Estado a abandonar a capital, para a cidade de Guayaquil, donde denunciou uma tentativa de golpe de estado.
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Milhares de indígenas e camponeses equatorianos afluíram hoje à capital Quito, véspera de uma grande manifestação e greve contra o aumento dos preços dos combustíveis decido pelo governo de Lenin Moreno.
A 2 quilómetros do Palácio Carondelet, sede do governo no centro histórico cercado pela polícia os manifestantes juntaram-se no parque El Arbolito, transformado em acampamento.
Ontem houve vários confrontos entre manifestações e forças da ordem no perímetro dos edifícios oficiais. A Assembleia nacional, denunciou actos de "vandalismo numa tentativa de ocupação das suas instalações".
Presidente Lenin Moreno denuncia tentativa de golpe
Também, ontem à noite, o Presidente Lenin Moreno, reagiu aos distúrbios, abandonando a capital, refugiando-se na cidade de Guayaquil, donde acusou o chefe de Estado da Venezuela, Maduro e o seu predecessor, Rafael Correa, de terem "activado", um "plano de destabilização" do Equador.
Em resposta, num video divulgado nas redes sociais, o ex-chefe de Estado equatoriano, Rafael Correa, que reside na Bélgica, rejeitou qualquer envolvimento de tentativa de golpe de estado e pediu realização de eleições antecipadas.
Enfim, a Confederação das nacionalidade indígenas do Equador, principal órgão representativo dos povos autóctones do país, declarou não ter nada a ver com o ex-presidente e aqueles que durante 10 anos os criminalizaram e que agora recuperar o movimento de protesto a seu favor.
A confederação sublinhou que está a lutar para a saída do FMI, Fundo Monetário Internacional, do Equador.
Confusão político-social no Equador
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