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Moçambique

Moçambique: presença militar reforçada em Macomia

Em Moçambique, a presença militar militar foi reforçada no distrito de Macomia após o ataque terrorista de sexta feira 10 de Maio e os confrontos que se seguiram. O Secretário de Estado da província de Cabo Delgado,  António Supeia garante que tudo está a ser feito para que a segurança seja devolvida e para que a população volte a viver em paz. 

Posto de controlo policial de Silva Macua, na Estrada Nacional à entrada dos distritos de Quissanga e Macomia, Cabo Delgado em Moçambique.
Posto de controlo policial de Silva Macua, na Estrada Nacional à entrada dos distritos de Quissanga e Macomia, Cabo Delgado em Moçambique. LUSA - LUÍSA NHANTUMBO
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Para já foi montado um cordão de segurança e a entrada e a saída de pessoas e bens ao distrito de Macomia estão a ser passadas a pente fino através da unidade policial montada em Silva Macua

Um esforço, diz o Secretário de Estado da província de Cabo Delgado, para travar a escalada da violência. 

"As nossas forças estão a fazer o seu trabalho e tem sido feito trabalho de muito risco e com toda a tenacidade para repor a segurança no distrito de Macomia", garante António Supeia. 

Quanto aos danos humanos e materiais em consequência dos confrontos entre as tropas moçambicanas, as suas liadas do Ruanda e a força local contra os grupos terroristas, António Supeia, prefere para já, não falar.

"Neste momento não temos uma avaliação que pode ser aqui anunciada". 

O regresso da população ao distrito de Macomia, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, está verificar-se de forma ainda bastante tímida pois estes temem novas investidas dos terroristas depois do ataque da madrugada de sexta-feira. 

Esta manhã de domingo 12 de Maio, há relatos de ataques na comunidade de Missufine, na aldeia de Cajerene, província de Cabo Delgado, com a destruição de casas e tiroteios. Segundo a população, o ataque  começou por volta das 18 horas locais, este sábado, e durou quase quatro horas, quando os insurgentes começaram a disparar e incendiar casas.

A população da aldeia e comunidades vizinhas terão fugido para o distrito de Chiúre e cidade de Pemba, segundo as fontes citadas pela agência Lusa. 

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