Moçambique: presença militar reforçada em Macomia
Em Moçambique, a presença militar militar foi reforçada no distrito de Macomia após o ataque terrorista de sexta feira 10 de Maio e os confrontos que se seguiram. O Secretário de Estado da província de Cabo Delgado, António Supeia garante que tudo está a ser feito para que a segurança seja devolvida e para que a população volte a viver em paz.
Publicado a:
Ouvir - 01:16
Para já foi montado um cordão de segurança e a entrada e a saída de pessoas e bens ao distrito de Macomia estão a ser passadas a pente fino através da unidade policial montada em Silva Macua.
Um esforço, diz o Secretário de Estado da província de Cabo Delgado, para travar a escalada da violência.
"As nossas forças estão a fazer o seu trabalho e tem sido feito trabalho de muito risco e com toda a tenacidade para repor a segurança no distrito de Macomia", garante António Supeia.
Quanto aos danos humanos e materiais em consequência dos confrontos entre as tropas moçambicanas, as suas liadas do Ruanda e a força local contra os grupos terroristas, António Supeia, prefere para já, não falar.
"Neste momento não temos uma avaliação que pode ser aqui anunciada".
O regresso da população ao distrito de Macomia, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, está verificar-se de forma ainda bastante tímida pois estes temem novas investidas dos terroristas depois do ataque da madrugada de sexta-feira.
Esta manhã de domingo 12 de Maio, há relatos de ataques na comunidade de Missufine, na aldeia de Cajerene, província de Cabo Delgado, com a destruição de casas e tiroteios. Segundo a população, o ataque começou por volta das 18 horas locais, este sábado, e durou quase quatro horas, quando os insurgentes começaram a disparar e incendiar casas.
A população da aldeia e comunidades vizinhas terão fugido para o distrito de Chiúre e cidade de Pemba, segundo as fontes citadas pela agência Lusa.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro