Em Dia da África filósofo angolano apela a soluções endógenas para continente
Assinala-se hoje o dia de África. Luís Kandjimbo, filósofo angolano, ensaísta e escritor, resumiu o contexto em que pode ser visto a celebração de mais 25 de Maio para o Grande continente. Kandjimbo chama atenção das elites africanas para necessidade de uma governação que se adapte as realidades endógenas de África.
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Criado durante o Primeiro Congresso dos Estados Africanos Independentes realizado em Acra, no Gana, a 15 de Abril de 1958, o Dia da África, inicialmente chamado de Dia da Liberdade de África e Dia da Libertação de África, começou a ser celebrado anualmente a 25 de Maio de 1963.
Foi na data de 25 de Maio de 1963, que os Estados africanos independentes fundaram a Organização da Unidade Africana, que tinho por missão contribuir para a libertação dos povos africanos ainda sob domínio colonial, assim como para o desenvolvimento social e económico do continente.
Em 2021, o Dia da África é assinalado num contexto de pandemia e do agravamento da situação económica no continente, onde surgiram novos focos de tensão, nomeadamente através de crises políticas internas e da penetração de um terrorismo importado.
Em declarações à RFI por ocasião do Dia da África, o filósofo, ensaísta, escritor e investigador angolano Luís Kandjimbo fala-nos do contexto no qual é celebrado mais um 25 de Maio e realça a necessidade de as elites, no poder em África, adaptarem a sua governação às realidades sociológicas e culturais de um continente que será confrontado com imensos desafios.
Ouça aqui as declarações de Luís Kandjimbo à RFI:
Luís Kandjimbo, filósofo angolano 25 05 2021
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