CAN 2022: Senegal arrecadou primeiro título continental
O Senegal venceu o Campeonato Africano das Nações, que decorreu nos Camarões, ao derrotar na final o Egipto por 4-2 na marcação das grandes penalidades, isto após o empate sem golos durante os 90 minutos e o prolongamento.
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Do nosso enviado especial,
O Senegal arrecadou pela primeira vez na história o título de campeão africano, vencendo a edição 2022 que decorre em território camaronês.
Sadio Mané começou por falhar uma grande penalidade...
A selecção senegalesa entrou melhor no encontro e beneficiou de uma grande penalidade aos 5 minutos de jogo após uma falta do defesa egípcio Mohamed Abdelmonem sobre o defesa senegalês Saliou Ciss.
No entanto, o avançado do Liverpool, Sadio Mané, falhou a grande penalidade. Uma primeira oportunidade falhada para os senegaleses.
No intervalo o empate sem golos mantinha-se no Estádio de Olembé, em Yaoundé, a capital camaronesa.
... Sadio Mané marcou a grande penalidade decisiva
A segunda parte foi sensivelmente igual à primeira, os senegaleses dominaram, mas não concretizaram, enquanto os egípcios jogavam em contra-ataque e também estiveram perto de abrir o marcador.
O resultado ia permanecer sem golos até ao fim dos 90 minutos e até mesmo dos 120 minutos, após o prolongamento.
Na marcação das grandes penalidades, os senegaleses acabaram por vencer por 4-2 com a grande penalidade decisiva a ser apontada pelo avançado dos ‘Reds’, Sadio Mané.
De notar que o outro avançado do Liverpool, o egípcio Mohamed Salah, não teve a oportunidade de tentar marcar a sua grande penalidade visto que o resultado de 4-2 já definia o vencedor do troféu. Dois jogadores egípcios - Mohamed Abdelmonem e Mohanad Lasheen -, e um senegalês - Bouna Sarr - falharam, o que significou o triunfo do Senegal por 4-2 após a grande penalidade apontada por Sadio Mané.
O Senegal, após ter sido derrotado em duas finais, acabou por vencer o seu primeiro título continental, derrotando o Egipto por 4-2 na marcação das grandes penalidades, isto após o empate sem golos no fim do tempo regulamentar e do prolongamento.
A selecção egípcia do treinador português Carlos Queiroz, que não esteve presente no banco de suplentes visto que foi expulso nas meias-finais, perdeu este título, no entanto continua a ser a nação com o mais número de troféus continentais, sete títulos - 1957, 1959, 1986, 1998, 2006, 2008 e 2010.
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