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CEDEAO

CEDEAO anuncia "sanções progressivas" contra a Junta Militar da Guiné-Conacri

Os dirigentes oeste-africanos, reunidos ontem em cimeira extraordinária em Nova Iorque à margem da Assembleia Geral da ONU, anunciaram "sanções progressivas" contra os membros da junta militar da Guiné-Conacri que até agora tem insistido em permanecer no poder durante 3 anos, em vez dos 2 anos propostos pela CEDEAO.

O assento vazio do representante da Guiné na CEDEAO, no dia 16 de Setembro de 2021.
O assento vazio do representante da Guiné na CEDEAO, no dia 16 de Setembro de 2021. © NIPAH DENNIS/AFP
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De acordo com um comunicado emitido no final do encontro dos chefes de Estado oeste-africanos, "foram decididas sanções progressivas contra indivíduos e contra a junta da Guiné-Conacri" que tomou o poder pela força em 2021.

Ainda segundo esta nota informativa, foi decidido um congelamento dos bens financeiros dos membros da junta que ficam igualmente proibidos de viajar.

Os líderes regionais anunciaram igualmente a "suspensão de toda a assistência e transacção financeira à Guiné-Conacri pelas instituições financeiras da CEDEAO", a organização tendo ainda fixado o prazo de um mês, a partir do dia 22 de Setembro, para a Junta Militar da Guiné-Conacri estabelecer um calendário "razoável e aceitável" para ceder o lugar a civis eleitos, "sob pena de sanções mais severas".

Relativamente ao outro prato forte da cimeira de ontem, o Mali que mantém em detenção desde meados de Julho 46 militares da Costa de Marfim sob a acusação de serem mercenários, o que gerou mal-estar com Abidjan, os líderes oeste-africanos decidiram enviar para o Mali na próxima terça-feira os chefes de Estado do Gana, Togo e Senegal no intuito de obter a libertação destes soldados que, segundo a ONU, estão ligados à sua missão de paz no Mali.

"A hora dos golpes de Estado acabou", vincou a este respeito Omar Aliu Touray, presidente da Comissão da CEDEAO.

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