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CEDEAO

CEDEAO anuncia força regional para lutar contra terrorismo e golpes de Estado

A CEDEAO reunidas neste domingo em Abuja, na Nigéria, decidiu avançar com a criação de uma força militar contra o terrorismo e as alterações anti-constitucionais que não ficará assente num financiamento voluntário. De lembrar que o Burkina Faso, a Guiné Conacri e o Mali foram alvo de golpes de Estado.  

Chefes de Estado da Nigéria, Muhammadu Buhari, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, da Serra Leoa, Julius Maada Bio, com o presidente da Comissão da CEDEAO, Omar Alieu Touray, o ministro do território da capital federal, Mohammed Bello, na cerimónia do arranque das obras do novo secretariado da Cedeao em Abuja, na Nigéria, a 4 de Dezembro de 2022.
Chefes de Estado da Nigéria, Muhammadu Buhari, da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, da Serra Leoa, Julius Maada Bio, com o presidente da Comissão da CEDEAO, Omar Alieu Touray, o ministro do território da capital federal, Mohammed Bello, na cerimónia do arranque das obras do novo secretariado da Cedeao em Abuja, na Nigéria, a 4 de Dezembro de 2022. REUTERS - AFOLABI SOTUNDE
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A 62a cimeira de chefes de Estado e de governo da Comunidade económica dos Estados da África ocidental, CEDEAO, instou o Mali a libertar os 46 soldados marfinenses detidos em território maliano desde há quatro meses. Bamaco tem até 1 de Janeiro para o efeito, ou arrisca-se a ser alvo de sanções.

O presidente do Togo, Faure Gnassingbé, mediador neste caso, dever-se-ia deslocar à capital maliana para tentar conseguir avanços neste dossier.

Por outro lado o gambiano Omar Aliou Touray, o novo presidente da comissão da Comunidade económica dos Estados da África ocidental, revelou a Serge Daniel os contornos para uma força regional visando lutar contra o terrorismo e as alterações anti-constitucionais.

"Houve um acordo para formar uma força regional. Será uma força de intervenção, contro o terrorismo e as alterações anti-constitucionais na sub-região. Esses são pontos importantes que devemos ter em mente. E além disso para esta força os chefes de Estado demonstraram-se determinados em não ficar a depender de um financiamento voluntário. Porque vimos que até agora o financiamento voluntário nunca chega ! Por isso vamos ver como podemos financiar as nossas intervenções e a força, com os nossos próprios meios. Os peritos vão analisar em que modalidades, mas não vamos é voltar a falar em contribuições voluntárias."

A Guiné [Conacri], o Mali e o Burkina Faso são 3 dos 15 países membros da organização regional, incluindo os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau, que foram alvo de golpes de Estado.

A organização é presidida actualmente pela Guiné-Bissau, sob a batuta do chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló.

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