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Greve/centrais sindicais

Angola: centrais sindicais anunciam greve geral na função pública

Em Angola, as centrais sindicais do país anunciaram uma greve geral na Função Pública, que terá lugar no próximo mês de março. Em causa, a falta de resposta do governo sobre o aumento dos salários, na ordem dos 250%. Francisco Jacinto, secretário-geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola, pronunciou-se sobre este assunto, em entrevista à agência de notícias Lusa.

Greve (imagem ilustrativa).
Greve (imagem ilustrativa). RFI
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A greve será no mês de março. Nós reservámos o mês de Fevereiro para todos os actos preparatórios porque a nossa greve terá de sair muito organizada, com a maior abrangência possível, esperamos uma adesão a 100% da greve em março. Os actos preparatórios já começaram em outubro de 2023”, referiu Francisco Jacinto. 

Depois, o responsável angolano falou sobre as reivindicações do sector. "O que gostaríamos de ver é que com o caderno reivindicativo já na posse do executivo fosse atendida já a nossa reclamação, mas o que presumimos é que houve uma ignorância total. O executivo fez ouvidos de mercador, não quis ouvir, menosprezou a classe trabalhadora com aquela reivindicação em sua posse”, salientou.

Francisco Jacinto desvalorizou ainda o ajuste salarial de 5%, considerando que esta não era uma reinvindicação das centrais sindicais.

Ouça aquia entrevista de Francisco Jacinto à agência de notícias Lusa:

 

01:05

Declarações Francisco Jacinto, 27-01-2024

 

Recorde-se que a decisão de levar a cabo a greve geral partiu da CGSILA, UNTA-CS e da Força Sindical que exigem um salário mínimo nacional de 250 mil kwanzas, o equivalente a 276 euros.

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