Angola: 11 anos após a morte de Jonas Savimbi a Unita aguarda um enterro condigno

No dia em que se assinalam onze anos sob a morte de Jonas Savimbi, líder da UNITA durante mais de trinta anos, a família e os membros do partido continuam a aguardar um enterro condigno para o político e guerrilheiro.

Jonas Savimbi, político e guerrilheiro angolano e líder da UNITA durante mais de 30 anos. Ernmuhl via wikimedia / CC BY-SA 3.0

A decisão de transladar os restos mortais de Jonas Savimbi para o Lopitanga, município de Andulo, província do Bié foi decidida em Dezembro do ano passado, durante a última reunião da comissão política da UNITA. Porém, alguns meses depois a família e os membros do principal partido da oposição angolana continuam à espera.

Em declarações à RFI, Alcides Sakala -porta-voz da UNITA- garante que este atraso se deve ao facto da aldeia onde se situa o cemitério da família de Jonas Savimbi ser uma área muito minada, o que está a dificultar o processo de transladação do corpo.

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Alcides Sakala, porta-voz da UNITA

Onze anos depois da morte de Jonas Savimbi, Alcides Sakala lembra que o partido contínua a reger-se pelos mesmos valores que foram defendidos pelo político e guerrilheiro angolano, e a bater-se pela democratização do país.

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Alcides Sakala, porta-voz da UNITA

Recorde-se que Jonas Savimbi morreu a 22 de Fevereiro de 2002, perto de Lucusse na província do Moxico, após uma longa perseguição efectuada pelas Forças Armadas Angolanas.