Países afectados pelo vírus Ébola reforçam medidas
Reunidos em Conacri os chefes de Estado dos três países mais afectados pelo vírus do Ébola , Guiné Conacri Serra Leoa e Libéria, decidiram impor um cordão sanitário à volta do epicentro da epidemia e de isolar a zona fronteiriça comum.
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O anúncio foi feito no final da cimeira regional, em Conacri, na qual participaram os três países mais afectados pela epidemia do vírus Ébola , Guiné Conacri Serra Leoa e Libéria, Costa do Marfim e a directora da Organização Mundial da Saúde OMS. Margaret Chan apelou que aproveitou a ocasião para apelar à mobilização internacional contra a febre hemorrágica, lembrando que a ausência de medidas pode trazer consequências catastróficas.
Os três países chegaram a acordo sobre as medidas a adoptar e decidiram impor um cordão sanitário à volta do epicentro da epidemia e de isolar a zona comum fronteiriça. Estas zonas serão isoladas pela polícia e exército e os serviços de saúde deverão ser reforçados para que o tratamento e a despistagem da epidemia possam ser realizados de forma mais eficaz.
A Costa do Marfim, que faz parte da União do Rio Mano, resolveu também reforçar as medidas de prevenção da doença. O país reforçou o controlo sanitário nas regiões que fazem fronteira com a Libéria e com a Guiné Conacri.
Segundo a Organização Mundial de Saúde até ao momento foram registados cerca de 1323 casos de vírus Ébola 729 dos quais mortais. Para fazer face a esta situação a OMS criou um plano de urgência e desbloqueou cerca de 100 mil dólares para que os investigadores possam continuar a trabalhar na prevenção da doença. a organização vai reunir-se nos próximos dias 6 e 7 de Agosto numa reunião consagrada à febre hemorrágica do vírus ébola e às medidas suplementares para fazer recuar a doença.
Entretanto, chegou neste sábado aos EUA o primeiro cidadão norte-americano contagiado pelo vírus Ébola o segundo deverá ser transferido nos próximos dias.
Recorde-se que esta semana Sheik Omar Khan, reconhecido médico e virologista da Serra Leoa, morreu numa ala de tratamento dos Médicos Sem Fronteiras, no norte do país. O médico de 39 anos foi responsável por tratar mais de 100 doentes infectados com o vírus Ébola, mas não resistiu à doença.
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