CNE de Moçambique anuncia medidas após roubo de material
A Comissão nacional de eleições -CNE- de Moçambique anunciou nesta segunda-feira ir destruir todos os boletins de voto das assembleias aos quais se destinava o material eleitoral roubado na semana passada no centro do país, totalizando 25 000 boletins de voto.Uma ocorrência que levantara suspeitas sobre o desenrolar do processo eleitoral em curso
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O extravio na semana passada na província central de 26 kits de material de votação na província central de Manica tem sido amplamente comentado.
O material em causa teria como destino a província nortenha de Cabo Delgado.
O caso esteve na origem de um encontro que o presidente da CNE, Abdul Carimo, manteve com os mandatários dos partidos que concorrem às eleições gerais do próximo dia 15 do corrente mês.
Abdul Carimo, presidente da Comissão nacional de eleições de Moçambique
Entretanto a Renamo, Resistência nacional moçambicana, primeiro partido da oposição, e o MDM, Movimento democrático de Moçambique, denunciaram hoje em Tete actos de intolerância política por parte de adeptos da Frelimo, Frente de libertação de Moçambique, no poder desde a independência, força que já refutou estas acusações.
A Renamo veio também a público denunciar a alegada falta de idoneidade de líderes religiosos relativamente ao processo de observação eleitoral.
E isto numa altura em que o movimento da perdiz se voltou a reunir com o governo numa nova ronda de diálogo para debater a despartidirização da função pública, uma exigência do movimento de Afonso Dhlakama.
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo, acompanhou os trabalhos.
Correspondência de Moçambique
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