Angola : UNITA denuncia "chacina, terror e genocídio" no Huambo
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A UNITA, principal partido da oposição em Angola, afirma que mais de 700 pessoas morreram, nos confrontos que ocorreram na semana passada no Huambo, opondo a polícia a fiéis da seita Igreja do Sétimo Dia a Luz do Mundo e pede a criação urgente de uma comissão parlamentar de inquérito.Raúl Danda, presidente do grupo parlamentar da UNITA, chefia a delegação do seu partido, que a partir de hoje e até sábado se desloca ao Huambo, para averiguar a dimensão deste massacre, denuncia contradições nos discursos oficiais sobre estes incidentes, tanto no que diz respeito aos confrontos em si, quanto ao número de mortos "13, 20 ou centenas ?", e levanta algumas interrogações citando o segundo comandante-geral da polícia de Angola, comissário-chefe Paulo Gaspar de Almeida que a propósito dos incidentes de 16 de Abril evocou "um tiroteio intenso durante três horas, feito pelos homens do líder religioso...a polícia não disparou um único tiro em três horas, porque tinha à sua frente mulheres, velhos e crianças" , ou ainda que o Secretário de Estado do Interior general Eugénio Laborinho quando interrogado "só falou de três armas na posse de civis".Raúl Danda refere ainda a anuência e beplácito do governador provincial Kundy Paihama e do MPLA no Huambo, para com o lider religioso Kalupeteka
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