Acesso ao principal conteúdo
França/Política

As reacções à eleição de Emmanuel Macron

Depois de anunciada a vitória de Emmanuel Macron nas eleições presidenciais francesas, as reacções não se fizeram esperar. De Berlim a Washington, de Marrocos ao Mali, chegaram a Paris palavras de congratulação ao novo chefe de Estado, um jovem político de 39 anos, que chega à cadeira do Eliseu sem o apoio dos partidos tradicionais.

REUTERS/Christian Hartmann
Publicidade

O Twitter foi o canal privilegiado para felicitar Emmanuel Macron.

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos felicitou Macron e diz-se ansioso para trabalhar como o novo presidente francês.

Hillary Clinton sublinhou uma grande vitória para a França, União Europeia e para o mundo. A ex-candidata presidencial democrata acrescentou que a conquista foi sobre quem tentar influenciar a democracia.

Aqui mais perto, do outro lado do canal da Mancha, Theresa May, primeira-ministra britânica, felicitou calorosamente Macron, está ansiosa por trabalhar com ele numa série de prioridades partilhadas pelos dois países. A governante inglesa lembrou, ainda, que o mandato de Macron lhe confere uma forte posição nas negociações sobre o Brexit.

Jean-Claude Juncker afirmou estar feliz pela escolha dos franceses de terem um futuro europeu. O presidente da Comissão da União Europeia ressalvou que estão “juntos por uma Europa mais forte e mais justa”.

A chanceler alemã, Angela Merkel, veio a público evidenciar que Macron carrega agora as esperanças de milhões de franceses e alemães por toda a Europa.

Da Rússia, a mensagem chegou à capital francesa via telegrama. Vladimir Putin, presidente russo, diz que está na altura dos dois países colocarem as desconfianças de lado e trabalharem em conjunto para garantirem a segurança e a estabilidade internacional. De sublinhar que o Kremlin não apoiou Macron durante a campanha.

As reacções de África à eleição de Emmanuel Macron

De Marrocos ao Senegal as reacções à eleição do novo inquilino do Eliseu sucederam-se. Emmanuel Macron é pouco conhecido pelos africanos. Todavia, o continente espera bastante do candidato, que pelo facto de ser jovem, atípico e ter ganho sem o apoio de um partido tradicional, é o símbolo da renovação da política.

Na Costa do Marfim, o presidente Alassane Ouattara, utilizou a sua conta de Twitter para felicitar Emmanuel Macon e assegurar-lhe a sua “disponibilidade para trabalhar para o fortalecimento da amizade e cooperação entre a Costa do Marfim e a França."

No Senegal, a eleições de Macron foi recebida como alívio. Dacar tem fortes ligações com Paris. Macky Sall, chefe de Estado senegalês, endereçou uma mensagem ao presidente eleito: "estou ansioso para continuar consigo a fortalecer os laços especiais entre os nossos dois países." Os dois presidentes conhecem-se bem e devem trabalhar juntos rapidamente.

O rei do Marrocos, Mohamed VI, felicitou o novo presidente, que considerou a sua eleição "coroa" a sua trajectória política. Em seu “próprio nome e em nome do povo marroquino” Mohamed VI apresentou as suas “mais calorosas felicitações ao novo presidente francês” e seus sinceros votos de sucesso no alto cargo que os franceses lhe confiaram. “O vosso país fez a escolha do progresso, da abertura e da confirmação no

futuro” concluiu.

Numa nota, o presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, disse estar "convencido de que as relações de cooperação [franco-guineenses] vão sair reforçadas no mandato do presidente Macron". Alpha Condé acrescentou que “enquanto presidente da União Africana, não poderia em caso algum partilhar das mesmas posições que Marine Le Pen e, por isso, estou muito feliz que Emmanuel Macron seja presidente”.

No Mali, o presidente Ibrahim Boubacar Keita diz-se aliviado com a vitória de Emmanuel Macron. “Creio que se trata de uma bela vitória e pode igualmente ser o início de uma bela experiência para a França e todos os seus países amigos”. De acrescentar, apenas, que a França está muito envolvida no Mali, desde 2012, com as operações militares Serval, Barkhane, na luta contra o terrorismo.

Jorge Carlos Fonseca disse que Cabo Verde vai procurar aprofundar as relações com a França. O Presidente cabo-verdiano, em declarações da televisão pública, afirmou que Cabo Verde trabalha com França, qualquer que seja o presidente e qualquer que seja o governo.

00:43

Jorge Carlos Fonseca sobre o resultado das eleições em França

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.