Libertado francês raptado em março no leste da RDC
Os franceses, em particular, a família e as autoridades oficiais, nomeadamente, o Eliseu, estão satisfeitos com a libertação de um cidadão francês raptado em março, no leste da RDC. O Presidente francês, Macron, felicitou as autoridades de Kinshasa, pela eficácia da acção.
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O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou, num comunicado, este domingo, ( 28) a libertação de um francês que tinha sido raptado a 1 de março no leste da República democrática do Congo (RDC).
O chefe de Estado francês felicitou todos os actores que trabalharam para a sua libertação, em particular, "as autoridades da República democrática do Congo pela sua mobilização e eficácia da sua acção".
O Eliseu não revelou a identidade do francês raptado desde 1 de março.
Uma fonte diplomática indicou, do seu lado, que o refém libertado era um francês que se encontrava entre os 5 empregados da Sociedade mineira canadiana Banro raptados no leste da RDC, um rapto a que o ministério francês dos Negócios estrangeiros tinha feito referência a 2 de março.
A empresa canadiana, Banro, explora duas minas de ouro, em Twangiza e Namoya, e opera noutras minas naquele país africano.
De notar que entre os 4 outros empregados raptados, um tanzaniano, foi libertado em abril, mas 3 congoleses continuam nas mãos dos raptores, segundo declarou o ministério do Interior da RDC.
No leste da RDC, opera vários grupos armados nacionais e estrangeiros, e sofre há mais de 20 anos com conflitos armados, alimentados por diferendos étnicos, a concorrência pelo controlo dos recursos minerais da região e rivalidades entre potências regionais.
Os raptos de nacionais e estrangeiros trabalhando para organizações humanitárias são frequentes naquela região do leste da RDC.
João Matos sobre libertação de refém francês na RDC
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