Chile prende três suspeitos de explosão no metrô de Santiago
A polícia chilena anunciou nesta quinta-feira (18) ter detido três suspeitos de participar do recente ataque com explosivos ao metrô de Santiago. Os suspeitos, dois homens e uma mulher, foram levados para a delegacia do município de Nuñoa, a leste da capital.
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Segundo a polícia chilena, eles teriam colocado a bomba caseira que explodiu na lanchonete de uma estação do metrô de Santiago, no dia 8 passado. O atentado deixou 14 feridos e foi considerado o mais grave ocorrido no Chile em 24 anos. O governo qualificou o caso de "ato terrorista". Os três suspeitos estão vinculados a outra explosão ocorrida em julho num vagão do metrô. O incidente não deixou feridos.
O ministro do Interior, Rodrigo Penailillo, disse em entrevista coletiva estar satisfeito com a detenção dos três suspeitos, "envolvidos em atos terroristas cometidos nos últimos meses".
Agora, eles serão apresentados à justiça. As investigações sobre a explosão no metrô vão continuar para apurar se há outros envolvidos no caso.
Na sexta-feira passada, outras três pessoas tinham sido detidas em Antofagasta (norte) por porte ilegal de explosivos. Mas após verificação, elas foram libertadas por falta de motivação terrorista.
Logo após o ataque, no dia 8, o governo chileno atribuiu a responsabilidade a grupos anarquistas. Nenhuma organização reivindicou a explosão.
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