IURD na mira da justiça
A Igreja Universal do Reino de Deus em Angola vai ser alvo de dois processos crimes instaurados pela Procuradoria-Geral da Republica. Em causa estão as denúncias feitas no passado mês de Janeiro e Novembro.
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As denúncias envolvem práticas consideradas como crime, umas que atentam contra a integridade física de cidadãos, como a vasectomia, castração e abortos forçados, outras contra o património e outras que configuram já branqueamento de capitais e corrupção.
Em Novembro as autoridades angolanas receberam outra denúncia, através de um manifesto, assinado por mais de 300 bispos da IURD em Angola que anunciaram o seu afastamento da direcção brasileira e do bispo Edir Macedo por práticas contrárias à realidade angolana e branqueamento de capitais.
Nesse sentido, a Procuradoria-Geral da República decidiu instaurar dois processos crimes contra a IURD.
O Instituto Nacional para Assuntos Religiosos afirmou que se as acusações forem provadas em tribunal a IURD será instinto, conforme prevê a lei angolana.
A direcção da IURD já desmentiu as acusações e fala numa a "rede difamatória e mentirosa" arquitectada por "ex-pastores desvinculados da instituição por desvio moral e até condutas criminosas" que procuram como objectivo "terem sua ganância saciada".
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