Acesso ao principal conteúdo
Convidado

“Agressores Sexuais de Menores” em Angola

Publicado a:

Foi lançado esta sexta-feira em Luanda o livro “Agressores Sexuais de Menores”, de Ana Isabel Marques Panza, psicóloga dos Serviços Penitenciários de Angola. Os relatos de 91 reclusos angolanos que agrediram sexualmente crianças dos 2 aos 16 anos. Ana Isabel Marques Panza concluiu que a maioria dos agressores tem consciência do que faz e a principal motivação é a satisfação sexual.

Agressores Sexuais de Menores, uma obra de Ana Panzo
Agressores Sexuais de Menores, uma obra de Ana Panzo © facebook.com/Kilunji-Editora-e-Livraria
Publicidade

Uma bebé de 2 anos violada pelo padrasto, uma menina de 4 anos violada por um homem de 30 porque afinal era a criança que o assedia, um menino de 9 anos violado pelo professor, um avô que violou e engravidou a neta.

Estes são os relatos que mais marcaram Ana Isabel Marques Panzo, autora da obra “Agressores Sexuais de Menores”, lançada esta sexta-feira em Angola. Os relatos de reclusos angolanos que agrediram sexualmente crianças dos 2 aos 16 anos.

Quem são os indivíduos, como atraem as vítimas, que motivações têm, por que motivos adultos têm pulsões sexuais por crianças?

Para responder a estas perguntas, Ana Isabel Marques Panza, psicóloga dos Serviços Penitenciários de Angola, estudou, investigou e falou com reclusos de nove estabelecimentos penitenciários nas províncias do Bengo, Benguela e Luanda, uma investigação iniciada em 2018 e concluída em finais do ano passado.

A escritora e subinspectora prisional que faz parte de uma unidade de investigação da Universidade Piaget da província de Benguela concluiu ainda que ambientes de famílias reconstruídas funcionam como elementos facilitadores destas situações.

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Ver os demais episódios
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.