Brasil disponível para ajudar Moçambique
O Vice-Presidente do Brasil, António Hamilton Mourão, disse que o seu país está disponível para ajudar Moçambique na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado se esse apoio for solicitado. António Hamilton Mourão, que participa na cimeira da CPLP, em Luanda, em representação do Presidente Jair Bolsonaro, negou qualquer política “antilusófona” do seu governo e disse que quer "pacificação" com Angola no âmbito da IURD.
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O Brasil está disponível para ajudar Moçambique “caso haja qualquer tipo de intervenção”, seja das Nações Unidas ou da União Africana. A garantia foi dada, esta sexta-feira, em Luanda, em entrevista à RFI e agência Lusa.
O Vice-Presidente do Brasil, António Hamilton Mourão, disse que o seu país está disponível para ajudar Moçambique na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado se essa ajuda for solicitada.
“O Brasil, nos anos 90 já participou numa força de paz em Moçambique, teve até o comando de um general brasileiro (...) Caso haja algum tipo de intervenção de organismos multilaterais, seja das Nações Unidas ou da União Africana e solicitar a participação o Brasil, nós vamos estudar e olhar, não vamos fugir às nossas responsabilidades até porque esse nosso relacionamento com os países africanos é importantíssimo dentro daquela posição que o Brasil quer de assumir em relação aos demais países”, afirmou, em Luanda, esta sexta-feira.
António Hamilton Mourão, que participa na cimeira da CPLP, em Luanda, em representação do Presidente Jair Bolsonaro, negou qualquer política “antilusófona” do seu governo e apontou a “importância do relacionamento com África. ”
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Sobre a polémica e o arrefecimento de relações com Angola devido à suspensão da direcção brasileira da Igreja Universal do Reino de Deus, o Vice-Presidente do Brasil disse que “essa questão da Igreja Universal é uma questão que afecta o governo e a sociedade brasileira” devido à sua dimensão política e espiritual, pelo que o Brasil quer “uma pacificação” e “arrefecer as diferenças” com Angola.
“Nós temos que buscar uma pacificação (...) O governo brasileiro gostaria que se chegasse a um consenso entre essas duas partes e que o Estado angolano recebesse delegação parlamentar brasileira que quer vir aqui para tentar chegar a um acordo e a um ponto que arrefeça as diferenças que ocorreram”, afirmou.
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António Hamilton Mourão participa na cimeira da CPLP, em Luanda, esta sexta-feira e sábado, em representação do Presidente Jair Bolsonaro.
Questionado sobre a saúde do Presidente Jair Bolsonaro, o Vice-Presidente disse que ele "está a melhorar" e afastou qualquer possibilidade de o substituir no caso de ele ser impedido de continuar por questões de saúde ou ‘impeachment’.
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Além disso, António Hamilton Mourão minimizou as suspeitas de corrupção que envolvem quadros na compra de vacinas contra a Covid-19.
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