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Campanha contra abuso sexual/ Cabo Verde

Cabo Verde: Nações Unidas lançam campanha contra a exploração e abuso sexual

O Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde está a celebrar no município de São Miguel, no interior da ilha de Santiago, o Dia das Nações Unidas, este ano assinalado sob o lema “Contribuindo por um Cabo Verde vacinado contra a covid-19”. E, durante as comemorações, o sistema das Nações Unidas em Cabo Verde lançou uma campanha para prevenir a exploração e o abuso sexual.

Mulher vítima de abusos sexuais (imagem de arquivo).
Mulher vítima de abusos sexuais (imagem de arquivo). AFP/Archivos
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No arranque do programa comemorativo do Dia das Nações Unidas, o sistema da ONU em Cabo Verde lançou a campanha para prevenir a exploração e o abuso sexual.

O primeiro objetivo é que toda a liderança das Nações Unidas e todos os funcionários saibam do que estamos a falar e saibam também quais são as proibições, as investigações e as consequências porque qualquer acto que possa representar qualquer espécie de abuso ou de exploração sexual, seja dentro das Nações Unidas ou funcionários das Nações Unidas com qualquer membro da população será punido seriamente”, disse a coordenadora das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Graça, em declarações à imprensa.

Por outro lado, as denúncias de casos de violência baseada no género têm aumentado em Cabo Verde. Na última semana, a sociedade cabo-verdiana ficou chocada com dois casos de VBG, um relativo a uma mulher de 41 anos de idade que foi queimada pelo ex-companheiro e outro caso de uma jovem de 23 de idade que diz que a sua liberdade está condicionada pelo ex-companheiro que a ameaça de morte e já fez várias queixas na polícia, mas as autoridades não fazem nada.

A Presidente do Instituto Cabo-verdiano para a Igualdade e Equidade de Género, Rosana Almeida afirma que a justiça precisa de agir.

Não adianta fazermos o trabalho de sensibilizar se a justiça não for célere tal como manda a lei. Se estamos a pedir às pessoas para denunciarem, as instituições são obrigadas a dar respostas porque a lei é uma das melhores do mundo e não adianta termos uma excelente lei se na prática as instituições não respondem” lamentou a presidente do ICIEG.

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