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Cabo Verde/CEDEAO

Cabo Verde tem dívida de 32 milhões de euros na CEDEAO

O chefe dos deputados de Cabo Verde na CEDEAO disse que, actualmente, o arquipélago tem uma dívida na ordem de 32 milhões de euros, referente à taxa comunitária que precisa de ser paga para reforçar a integração de Cabo Verde na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. 

José Maria Neves, Presidente cabo-verdiano.
José Maria Neves, Presidente cabo-verdiano. © CEDEAO
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Cabo Verde, como membro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, deve pagar anualmente uma taxa, mas há quase 15 anos que o país não cumpre o seu compromisso com a CEDEAO.

Por isso, o deputado de Cabo Verde, na CEDEAO, Orlando Dias foi à Presidência da República falar com o chefe de Estado sobre a necessidade de Cabo Verde cumprir as suas responsabilidades enquanto membro da organização da sub-região.

À saída do encontro com José Maria Neves, Orlando Dias disse que Cabo Verde tem uma dívida na ordem de 32 milhões de euros com a CEDEAO, referente à taxa comunitária que precisa de ser paga.

Cabo Verde tem uma dívida avultada, em cerca de 32 milhões de euros, e os deputados de Cabo Verde no parlamento da CEDEAO têm todo o interesse em contribuir com outras instituições do país, no sentido de resolver esta questão. E esperamos que, a partir de agora, Cabo Verde comece, enquanto estado respeitado, a cumprir os compromissos que tem com a CEDEAO, para que nós possamos estar cada vez mais e melhor integrados na CEDEAO, que é um mercado grande e que nós teremos, seguramente, benefícios e para isso temos de começar a cumprir” afirmou o chefe dos deputados de Cabo Verde na CEDEAO.  

Orlando Dias disse que há também uma taxa de 0,5 por cento de importação que deve ser encaminhada para a CEDEAO e que Cabo Verde não o tem feito. 

O mesmo responsável acrescentou que os deputados de Cabo Verde na CEDEAO já se encontraram com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares e que, brevemente, terão um encontro com o ministro das Finanças, Olavo Correia “porque queremos contribuir em ajudar Cabo Verde a cumprir esse compromisso de pagamento da taxa comunitária”.

O deputado de Cabo Verde na CEDEAO garantiu ainda que a organização sub-regional tem sido “muito flexível” com Cabo Verde e já propôs várias vezes ao país que faça um plano de pagamento que possa cumprir.

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